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Ribeirão Preto

22/06/2012 - 08h30

Com greve, Apae de Ribeirão Preto (SP) suspende aulas e atendimentos

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DE RIBEIRÃO PRETO

Com a greve dos funcionários, iniciada nesta quarta-feira (20), a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Ribeirão Preto (313 km de SP) suspendeu as aulas e os atendimentos de saúde em sua unidade.

A informação é do Sinpaae, sindicato que representa os funcionários da Apae de Ribeirão. Eles reivindicam pagamento de salários atrasado dos últimos cinco meses.

A entidade conta com 167 funcionários e atende na área da saúde 450 alunos, além de outros 550 na escola municipal Egydio Pedreschi e de 80 na entidade Cantinho do Céu.

De acordo com Antonio Dias de Novaes, presidente do Sinpaae, desde quarta-feira, além de um porteiro e um motorista, apenas quatro mulheres se revezam no atendimento essencial aos pacientes que residem na Apae, como banho e alimentação.

E a previsão é que a paralisação se estenda até a próxima segunda-feira (25), segundo Novaes.

Isso porque, depois de semanas de negociação, houve uma nova reunião ontem, desta vez no Ministério Público Estadual, com representantes não só dos funcionários e diretoria, como da prefeitura. Apesar do debate, segundo Novais, a diretoria da entidade disse que ainda não recebeu parcela do convênio firmado com o Estado e que por isso não sabe como pagará os funcionários.

A reportagem não conseguiu ouvir nesta quinta o presidente da Apae, Adalberto Griffo. Em entrevista à Folha na semana passada, Griffo afirmou que a entidade vive em crise financeira há muito tempo, que vem sendo suprida por meio de empréstimos bancários.

O deficit mensal é de R$ 55 mil. Griffo calcula serem necessários R$ 600 mil para resolver principalmente as dívidas com a folha de pagamento.

O presidente da Apae disse ainda, na ocasião, que aguardava para a última quarta-feira o repasse de R$ 300 mil do governo estadual --o que não ocorreu-- como único recurso possível para quitar os salários em atraso e encerrar a greve.

 

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