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Ribeirão Preto

27/10/2012 - 09h00

Ribeirão Preto (SP) tem neste sábado dia de informação sobre o AVC

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DE RIBEIRÃO PRETO

O AVC (acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame) é a doença que mais mata e incapacita -- no mundo todo e também no Brasil. Em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), a incidência também é alta.

Por isso, o setor de neurologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP (Universidade de São Paulo), organiza neste sábado uma tarde de informações sobre a doença, com distribuição de folhetos informativos seguida de caminhada, sob coordenação da Rede Brasil AVC.

Na região de Ribeirão Preto, em 2010, houve 1.836 internações por AVC, sendo 69% delas na cidade.

Para conscientizar a população, a OMS (Organização Mundial de Saúde) transformou o dia 29 de outubro em Dia de Combate ao AVC. Neste ano, o tema é "Uma em cada seis pessoas no mundo terá um AVC em sua vida -esta pessoa pode ser você!".

O evento acontecerá no Parque Luiz Roberto Jábali, o Curupira, das 15h às 19h. Neste horário, sai a caminhada.

Durante todo o dia, médicos neurologistas, fisioterapeutas, enfermeiros e estudantes de medicina darão orientação à população sobre fatores de risco, prevenção e tratamento da doença.

"Fazemos isto desde 2010 para conscientizar as pessoas da gravidade da doença, como tratá-la e, principalmente, evitá-la", diz a neurologista Taiza Santos Pontelli, pós-doutoranda do Departamento de Neurociência e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina da USP.

DANOS E PREVENÇÃO

Serão mostradas peças de anatomia (cérebros humanos) de pessoas que sofreram AVC para que as pessoas visualizem a extensão dos danos.

Segundo Taiza, as lesões ficam bem delimitadas, tanto no AVC isquêmico (a forma mais branda da doença, uma espécie de infarto do cérebro), em que 10% a 20% dos doentes morrem em até seis meses, como no hemorrágico (mais grave, em que o rompimento de um vaso provoca sangramento), em que 50% a 60% dos pacientes morrem em até seis meses.

A maior incidência da doença acontece depois dos 50 anos de idade. Para evitá-la, são necessários cuidados também presentes na prevenção do infarto: controle de pressão alta e de glicemia, controle de alimentação (diminuição da gordura em primeiro lugar e, em segundo, do açúcar), não fumar e praticar exercícios físicos.

 

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