Queima do Alho em Barretos vira palanque de políticos
A Queima do Alho, tradicional competição culinária que reproduz os costumes das refeições preparadas pelas comitivas de gado pelo interior do Brasil e que acontece neste sábado (30) na Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos (a 423 km de São Paulo), será marcada pela presença de políticos.
Confirmaram presença no evento os candidatos ao governo de São Paulo Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT). Quem também deve ir ao local é o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o candidato à Presidência da República pelo PSDB, o senador Aécio Neves, não confirmaram presença, mas são aguardados.
Além disso, haverá candidatos a deputados estadual e federal, além de parlamentares eleitos e que também concorrem nas eleições em outubro.
"Acho que vai ser o dia com o maior número de políticos da história da Queima do Alho", disse João Paulo Martins, 69, coordenador oficial do concurso e membro do Os Independentes, que organiza a festa.
Ele conta que a Queima da Alho deu origem à festa de Barretos. Em 1955, comitivas que se concentravam na cidade –e que levavam gado para o frigorífico Anglo (hoje, Friboi)– resolveram fazer um concurso para eleger quem tinha a melhor tralha e a melhor comida.
No ano seguinte, um grupo de jovens, solteiros, resolveu promoter uma festa –junto com a Queima do Alho– que se tornaria décadas depois no evento mais tradicional do gênero do país e um dos principais do mundo.
Neste sábado, em Barretos, disputam o concurso 20 comitivas.
* O jornalista se hospedou em Barretos a convite de Os Independentes.
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