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Reitores contrariam orientação e não vão cortar salário de grevista
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DE SÃO PAULO
Apesar da orientação do governo para cortar o ponto de servidores em greve, os professores de universidades federais não terão desconto no contracheque. A categoria está há três meses parada.
Duração da greve dos professores já preocupa formandos
Corte de ponto é "tentar apagar o fogo com gasolina", afirma sindicalista
Os reitores mantiveram ontem a decisão de não enviar ao Ministério do Planejamento a relação de quem faltou, como haviam feito em julho.
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, já disse que os reitores poderão ser responsabilizados por improbidade administrativa. Adams deu essa declaração em entrevista à Folha e ao UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha) --veja abaixo.
Na semana passada, o Ministério da Educação pediu às universidades o calendário de reposição das aulas.
"Feita essa programação, nós evitaríamos o desconto dos dias parados nas universidades", disse ontem o ministro Aloizio Mercadante.
http://www3.uol.com.br/module/playlist-videos/2012/trechos-da-entrevista-com-luis-inacio-adams-1344623838770.js
GREVE
O movimento grevista dos servidores públicos afeta, em potencial, mais de 60% do quadro de trabalhadores do Poder Executivo federal.
Ainda que a adesão não seja total, as carreiras mais numerosas que participam da paralisação somam 354 mil funcionários, para um total de 573 mil trabalhadores em atividade na administração direta, autarquias e fundações.
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