Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/08/2012 - 13h59

Dilma defende repasse de royalties do petróleo para educação

Publicidade

JOHANNA NUBLAT
MARIANA SCHREIBER
DE BRASÍLIA

Ao falar sobre a necessidade de investir na educação como motor do crescimento, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta quinta-feira, que recursos dos royalites do petróleo e do pré-sal e parte do Fundo Social do petróleo sejam destinados à educação.

Governo quer 100% dos royalties do petróleo e do pré-sal para educação
Câmara pode votar em setembro lei que destina 10% do PIB para educação
Governo estuda aumento do repasse para 10% do PIB para educação

"Concordamos com todas as políticas que impliquem em viabilizar que o Brasil possa gastar mais em educação", disse Dilma, citando a ampliação dos gastos públicos na área prevista no Plano Nacional de Educação --a ideia do plano é quase dobrar esses gastos no intervalo de dez anos a partir da sanção da proposta, que tramita no Congresso.

Caso não ocorra a ampliação dos gastos, continuou a presidente, "estaríamos praticando uma imperdoável demagogia com uma questão essencial para o país, que é a educação". "Por isso, eu considero que seria muito oportuno que nós, no Congresso Nacional, aprovássemos o uso dos royalties e uma parte do Fundo Social para garantir que esses recursos existam. Porque, caso contrário, seria através da geração de impostos", discursou a presidente, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

O uso desses recursos para a educação foi defendido na semana passada pelo ministro Aloizio Mercadante (Educação). "É muito melhor que a gente coloque os royalties do petróleo na sala de aula do que a gente desperdiçar esses recursos com a máquina pública, sem nenhum controle", disse à época o ministro.

UNIVERSIDADES AMERICANAS

A presidente Dilma aproveitou a reunião do conselho para elogiar o "Ciência sem Fronteiras", programa lançado por ela em 2011 que oferece bolsas no exterior aos melhores alunos.

"A partir de hoje até o dia 5 de setembro, 66 universidades dos Estados Unidos participarão das feiras estudantis em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Essas universidades querem receber pelo menos um quinto dos bolsistas do 'Ciência sem Fronteiras' (...) Nunca houve uma missão com tantas universidades americanas juntas em nenhum lugar do mundo."

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página