Véspera do Enem serve para traçar estratégia de exame, diz professor
Véspera do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o estudante deve agora relaxar o corpo e a mente e se preocupar mais com a estratégia que vai utilizar no exame, que acontece neste fim de semana.
"É importante que o aluno possa se preocupar mais com a estratégia que vai utilizar do que tentar correr atrás de um conceito complicado que teve problema", diz o professor Marcelo Dias Carvalho, coordenador-geral do curso Etapa.
Segundo Carvalho, o estudante pode fazer uma prova antiga do Enem para verificar o tempo gasto em cada questão, principalmente para o segundo dia de prova no qual o participante deve responder a 90 questões (divididas em linguagens e códigos e matemática), além de uma redação.
Para esta etapa, diz o docente, o ideal é que o participante leve de 3 a 3,5 minutos em cada questão de cálculo e em torno de 2 minutos nas demais. Com isso, o estudante terá em torno de 1h15 para fazer a redação.
Adriano Vizoni/Folhapress | ||
Professor Marcelo Carvalho recomenda que aluno não sai no tempo mínimo de prova |
"Pode ser que ele chegue na hora e se depare com textos longo. Se ele perder mais de três minutos em cada questão, ele não vai conseguir fazer todo o exame", alerta Carvalho.
Uma dica importante do professor é chutar de forma consciente. Para Carvalho, mesmo o estudante menos preparado consegue interpretar o enunciado e acertar as questões mais simples. "Ele consegue com a interpretação e com esforço acertar questões mais simples. Mesmo aquele aluno que não está bem no estudo, vale ler com calma. Chutar de forma consciente e não deixar a questão em branco."
A metodologia utilizada para correção do Enem é a TRI (Teoria de Resposta ao Item), modelo estatístico que permite que diferentes edições da prova sejam comparáveis.
Na TRI, leva-se em conta para o cálculo da nota não apenas o número de acertos do candidato, mas o nível de dificuldade de cada item. Além disso, o sistema também considera a coerência das respostas do participante diante do conjunto das questões que formam a prova. Dessa forma, o sistema reduz pontos se perceber que o aluno está chutando as respostas, isto é, quando acerta perguntas difíceis, mas erra as fáceis.
Carvalho recomenda ainda que o participante não sai da sala no tempo mínimo. "Se faz no tempo mínimo é impossível ir bem. O ideal é ficar até o final da prova. Mesmo que aquele aluno julgue não estar muito bem naquele conteúdo", reforçar Carvalho.
Para aqueles que ainda querem estudar até o último minutos, Carvalho dá dicas de alguns tópicos a servem revistos. Em matemática, o estudante pode estudar porcentagem, juros, proporções, escalas, geometria (comparação de volume sólidos) e estatística (média, mediana, moda, desvio padrão e variância).
Em linguagem e códigos, o participante deve ficar atento às alternativas porque muitas podem ser pegadinhas, como ser uma afirmação correta, mas não ter a ver com o que foi perguntado.
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