Descrição de chapéu enem

MEC recebe até esta sexta inscrições para o Enem; 5,5 mi já se inscreveram

Candidatos sem isenção devem pagar R$ 82; provas serão em 4 e 11 de novembro

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Estudantes chegam em cima da hora para o primeiro dia da prova do Enem na Uninove da Barra Funda, zona oeste de SP
Estudantes chegam em cima da hora para o primeiro dia da prova do Enem na Uninove da Barra Funda, zona oeste de SP - Adriano Vizoni - 05.nov.17/ Folhapress
São Paulo

Candidatos interessados em prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2018 devem fazer as inscrições até as 23h59 desta sexta-feira (18) pelo site do Inep (órgão federal responsável pela seleção).

Até a noite de quinta (17), 5,5 milhões de pessoas já tinham feito a inscrição. A expectativa do Ministério da Educação é que esse número chegue a 7,5 milhões neste ano —em 2017, ele foi de 7,6 milhões.

O formato de inscrições, no entanto, teve algumas mudanças e os participantes que se enquadram nas regras de gratuidade tiveram que solicitar a isenção de taxa. Ao todo, 3,3 milhões de pessoas tiveram o pedido aprovado —mesmo candidatos isentos devem fazer as inscrições.

O custo para quem não tem isenção neste ano é de R$ 82, mesmo valor de 2017. O boleto é gerado ao término da inscrição, já o pagamento pode ser feito até 23 de maio em agências bancárias, nos Correios ou em lotéricas.

O exame acontece em 4 e 11 de novembro, dois domingos. No primeiro dia, as provas serão de redação, ciências humanas e linguagens, com tempo de cinco horas e meia. 

No segundo dia, os candidatos terão cinco horas para completar as questões de matemática e ciências naturais, meia hora a mais do que no ano passado.

A nota obtida nas provas é o principal meio de acesso dos estudantes às universidades públicas do país.

Para acompanhar as informações sobre o exame, os candidatos podem baixar o aplicativo para celular Enem 2018, que está disponível gratuitamente no Google Play e na App Store.

 

SEGURANÇA

Além das mudanças nos pedidos de isenção, o Ministério da Educação também tem dialogado com a Polícia Federal para aperfeiçoar e aumentar a identificação de ponto eletrônico, afirmou na última semana a diretora de gestão e planejamento do Inep, Eunice Santos.

“Queremos alterar a tecnologia que usamos no ano passado. E com isso teríamos um aparelho que tem uma precisão melhor e com uso mais fácil de aplicar”, disse. 

Levantamento inédito da Folha constatou alta probabilidade de ter havido fraude em ao menos 1.125 provas do Enem. São provas com padrão de respostas tão semelhantes entre si que, estatisticamente, seria improvável que não tenha havido algum tipo de cópia.

De acordo com o modelo estatístico utilizado no estudo, a chance de serem semelhantes devido ao acaso é de no mínimo 1 em mil. Ou seja, seria necessário repetir o exame mil vezes para que duas provas, sem interferência, fossem tão parecidas como os gabaritos suspeitos.

Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, o instituto já pediu à Polícia Federal o apoio de técnicos para averiguar o caso. “Já pedimos à Polícia federal que designe para nós alguns técnicos, e à Associação Brasileira de Avaliação Educacional que designe uma comissão de estatísticos para vir ao Inep”.

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