Geografia e história são as disciplinas que estão sob o guarda-chuva das ciências humanas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
A prova de humanas deve manter seu perfil consagrado, com textos longos, imagens, mapas e gráficos como suporte às perguntas, de acordo com professores ouvidos pela Folha.
Eva Turin, professora que leciona história, sociologia e atualidades no Liceu Jardim, em Santo André (município da Grande São Paulo), afirma que o Enem busca não só o conceito em si, "mas como ele foi construído ao longo do tempo".
Para a professora, o participante precisa aproveitar a última semana antes da prova para revisar a parte da história mais recente tanto do Brasil como do mundo, com enfoque para a Primeira Guerra Mundial. "O Enem é uma prova muito preocupada com o conteúdo mais próximo de todos nós", afirma Turin.
Em geografia, temas como globalização, problemas de infraestrutura, fontes de energia e questões ambientais deverão estar em destaque, prevê Adenilson Francisco Bezerra, professor da área no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
"Eu também apostaria na crise humanitária da Venezuela, na greve dos caminhoneiros que escancarou a dependência do Brasil pelo sistema rodoviário e na guerra comercial entre EUA e China", enumera Bezerra.
Para o professor de geografia, o participante do Enem precisa refazer provas anteriores do exame para ganhar expertise na interpretação de mapas, tabelas e gráficos. "É uma prova de muita leitura. Também será preciso preparo físico e emocional", diz Bezerra.
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