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Escolas poderão ter 70% dos alunos em cidades de SP na fase amarela; estaduais terão só 35%

Unidades privadas e municipais estão liberadas para reabertura com maior capacidade

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São Paulo

Com a progressão de cidades anunciadas para a fase amarela, as escolas privadas e municipais de São Paulo estão liberadas para ter até 70% dos alunos na sala de aula a partir de segunda (8).

O governo estadual afirma que, nas escolas estaduais, porém, as aulas iniciarão com apenas 35% da capacidade.

Pelo decreto publicado pela Secretaria Estadual de Educação, o retorno dos alunos também passa a ser obrigatório na fase amarela. Nas faixas anteriores, laranja e vermelha, a volta às aulas presenciais era opcional.

Apesar do decreto, a secretaria diz que não irá cobrar a obrigatoriedade de presença dos alunos nas escolas estaduais. No entanto, não informou quando começará a passar valer a regra que criou.

Segundo o governo estadual, durante as duas primeiras semanas de aula haverá uma avaliação sobre sobre o aumento de capacidade. Enquanto isso, permanecerão com o percentual reduzido em esquema de rodízio.

"Cada unidade poderá definir como irá realizar o rodízio de alunos e suas atividades presenciais e remotas. A carga horária também poderá ser adaptada para o cumprimento das normas. Por isso é importante que pais, responsáveis ou alunos maiores de 18 anos entrem em contato com a sua escola para saber os dias e horários em que poderão ir presencialmente na unidade", diz o governo.

O aumento da percentual de alunos ocorre às vésperas do retorno das aulas presenciais na rede estadual, que ocorre na próxima segunda. O governo optou por manter os 35% de matrículas já que enfrenta a oposição de pais e de professores, que decretaram greve.

A mudança também gerou preocupação em escolas privadas, que iniciaram o ano letivo nesta segunda (1º) com um extenso planejamento para receber apenas 35% dos alunos por dia ainda que tivessem uma demanda de retorno muito maior.

Já nesta sexta, diretores relatam já ter recebido telefonemas e emails de pais cobrando que as escolas passem a receber os alunos por mais tempo. No entanto, os colégios dizem que precisam de ao menos uma semana para organizar a logística necessária para ter mais estudantes nos estabelecimentos.

No caso das escolas municipais, as unidades de ensino devem seguir o decreto municipal. Na cidade de São Paulo, por exemplo, as escolas municipais devem manter 35% dos alunos.

De acordo com a Secretaria Municipal da Educação da capital, as Emefs (ensino fundamental) funcionarão em esquema de rodízio. Já as escolas infantis não terão rodízio, com preferência para alunos com idades maiores, irmãos na mesma escola e situação de vulnerabilidade. Os demais terão ensino remoto.

Já as escolas privadas na capital deverão seguir o Plano São Paulo, com 70% da capacidade.

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