Conheça a história de três voluntários
Sonia Denise Varandas Beira Antônio
idade: 40 anos
estado civil: casada
formação: Administração financeira e cursando psicopedagogia
profissão: sócia-diretora da Desenvolve Soluções Humanas e terapeuta corporal
horas/mês dedicadas ao voluntariado: de 36 a 45 horas
Desde que conheceu a Casa do Zezinho, a terapeuta corporal Sonia Antonio se apaixonou pela causa e decidiu que seria parte dela com todo o seu coração.
Arquivo Pessoal |
Sonia Antonio (ao centro) na Casa do Zezinho |
Hoje considerada uma das voluntárias mais dedicadas da ONG, ela doa um dia por semana para fomentar um trabalho de meditação, respiração e relaxamento para jovens de 12 a 14 anos.
"O objetivo desse trabalho é oferecer aos jovens a chance de observar melhor o mundo e a si mesmos, proporcionando meios que facilitem a expressão dos sentimentos, dos medos e das necessidades. Esse trabalho visa ampliar o autoconhecimento e a autoaceitação, trazendo melhor qualidade de vida", explica.
Seu maior desafio, diz, é conciliar todas as atividades de voluntária com a família (tem dois filhos, de 7 e 10 anos) e o trabalho com uma agenda de apenas quatro dias na semana.
"Minhas terças-feiras são absolutamente comprometidas com a Casa do Zezinho e, de fato, nenhum compromisso profissional é mais importante."
Saylon Wladimir dos Santos Lopes
idade: 22 anos
estado civil: solteiro
formação: estudante de enfermagem
profissão: estagiário no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
horas/mês dedicadas ao voluntariado: em média 16 horas
Arquivo pessoal |
Saylon Lopes, em asilo de idosos |
Depois de atuar por mais de um ano como voluntário na Casa Lar do Cego Idoso, em Porto Alegre (RS), em 2009, o então analista de sistemas Saylon Lopes decidiu mudar de profissão: seria enfermeiro para poder cuidar melhor de pessoas da terceira idade.
"Não me arrependo e sei que ao final do meu curso vou poder trabalhar com a saúde do idoso, tornando a minha profissão uma forma de lazer e uma opção de vida", conta.
"Hoje, tenho o voluntariado como uma de minhas atividades primordiais. O carinho com que sou recebido, a troca de experiências e o aprendizado a cada visita fazem desta atividade o meu maior lazer."
Antonio Alfredo Silva
idade: 45 anos
estado civil: solteiro
formação: cursando MBA
profissão: engenheiro eletrônico
horas/mês dedicadas ao voluntariado: em média 25 horas
Há nove anos, Antonio Alfredo Silva, o Tony, faz crianças internadas em hospitais viajarem pelo fantástico mundo do livro. Ele é um contador de histórias voluntário da Associação Viva e Deixe Viver na Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo.
Por algumas horas, os pequenos se esquecem de sua condição de doentes e voltam a ser, simplesmente, crianças.
Arquivo pessoal |
Tony Silva contando histórias |
"Eu atuava em orfanatos, doava alimentos, mas me sentia 'dando o peixe'. Um dos motivos que me fez entrar no Viva foi a sistematização do voluntariado, com indicadores de atuação que mostram a real transformação do trabalho. Para mim, é muito importante fazer parte da construção dessa humanização hospitalar, ainda que seja um tijolo pequeno."
Para conciliar todas as atividades que exerce, Tony diz que dá prioridade às coisas de que mais gosta. E estar com um livro aberto na frente das crianças do hospital é uma delas.