Finanças sociais, mensuração de impacto, fundos socioambientais rotativos e venture philanthropy podem ser palavras comuns para quem vive o ecossistema dos negócios de sociais e de organizações do terceiro.
O vocabulário vasto que envolve o ecossistema de impacto socioambiental, no entanto, ainda é desconhecido daqueles que não o acompanham de perto. A partir de uma provocação durante o 3º Fórum de Finanças Sociais, o Impact Hub, correalizador do evento e parceiro do Prêmio Empreendedor Social, decidiu lançar um dicionário.
"É urgente a necessidade de ampliar o entendimento do setor e convidar cada vez mais pessoas para fazerem parte uma vez que, em 2020 teremos US$ 300 bilhões [R$ 1,16 bilhões] investidos em impacto social", afirma Luciana Brasil, diretora de Marketing do Impact Hub. "Todos precisam entender para se envolver."
A líder da iniciativa explica que esse conhecimento restrito, muitas vezes, deixa a atuação isolada dentro do próprio setor. "Quanto mais a comunicação e o marketing forem utilizados para potencializar as realizações, melhor."
Para compor o dicionário, foram ouvidas pessoas e influenciadores com experiência e respaldo na área de impacto. São as palavras de Daniel Izzo, da Vox Capital, Célia Cruz, do ICE, Henrique Bussacos, do Impact Hub, a tríade que organizou o fórum este ano e que é parceira do prêmio, que traduzem os termos.
Além deles, especialistas como Rodrigo Britto, do Instituto Coca-Cola e membro da Rede Folha, também colaboraram. "Escolhemos de acordo com a expertise de cada pessoa para trazer credibilidade e coerência", esclarece Brasil. "Nossa intenção não era se colocar como detentor de todo esse conhecimento, era aproximar organizações para contribuírem cada vez mais no cenário de impacto."
Com a intenção de democratizar o entendimento, o Impact Hub disponibilizou o dicionário de forma online, pelo link.
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