Público pode eleger iniciativa de maior impacto no Prêmio Empreendedor Social

Finalistas da 14ª edição do concurso realizado pela Folha disputam na categoria Escolha do Leitor

Patricia Pamplona
São Paulo

As seis soluções inovadoras que disputam os prêmios Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro em 2018, anunciadas nesta segunda-feira (1º), concorrem na categoria Escolha do Leitor, na qual o público elege sua favorita em enquete no site da Folha.

Os empreendedores sociais tiveram um minuto para contar sua história e a de sua iniciativa e conquistar o voto do leitor.

Pelo terceiro ano consecutivo, a enquete tem patrocínio exclusivo da Fundação Banco do Brasil. “Entendemos que o envolvimento das pessoas pode fazer com que elas mudem sua realidade. Essa atuação nas comunidades pode resolver problemas sociais”, afirma Asclepius Soares, presidente da organização.

“Essa questão de trabalhar com o leitor e colocar para eles essas tecnologias é muito pertinente. Além de fazer com que as pessoas conheçam um pouco mais, trabalha com o envolvimento de todos. Isso deve ser incentivado.”

O público tem até as 18h do dia 8 de novembro para votar. O vencedor da categoria, assim como dos eleitos pelo júri de especialistas nas respectivas premiações, será anunciado em cerimônia para convidados em 12 de novembro, no Teatro Porto Seguro.

FINALISTAS

As seis iniciativas finalistas foram selecionadas entre 160 inscritos e também concorrem na categoria Escolha do Leitor, que está com votação aberta.

Eles chegaram à final por apresentarem soluções inovadoras em áreas diversas como ambiente, cultura de doação, cidadania, leis de incentivo, mobilidade e desenvolvimento humano.

Roberta Faria e Rodrigo Pipponzi criaram a Editora Mol há dez anos para publicar produtos socioeditoriais, como revistas, livros e calendários, com venda revertida para causas, usando redes de varejo para estimular a cultura de doação no país. O trabalho já destinou mais de R$ 25 milhões a 39 ONGs, entre elas o Graacc e o Instituto Ayrton Senna.

Após uma vida de piloto e glamour, Pedro Paulo Diniz passou a se dedicar à agrofloresta na fazenda da família, em Itirapina (SP). Fez de 2.300 hectares da Fazenda da Toca uma incubadora de sistemas que imitam a natureza, regeneram o solo e abolem agrotóxicos, com a meta de escalar o modelo que integra lavoura, pecuária e floresta para 1 milhão de hectares.

Já o boxeador e antropólogo britânico Luke Dowdney usa artes marciais para desenvolver o potencial de jovens em favelas e comunidades violentas na Luta pela Paz. Criou a primeira academia no Complexo da Maré, onde testou a metodologia que exportou para 26 países e impactou 250 mil crianças e jovens vulneráveis.

Os amigos de infância André Biselli e Victor Castello Branco criaram a Ecolivery Courrieros para realizar entregas ecológicas em São Paulo com bikes e triciclos que são também veículos de inclusão, empregando ex-presidiários, refugiados e portadores de deficiência.

A designer Júlia Carvalho decidiu explicar o jogo político brasileiro na ONG Fast Food da Política, que usa gameficação para promover a formação cidadã por meio de plataforma online e jogos de tabuleiros. Inova na linguagem e na forma lúdica de impactar públicos variados em tempos de polarização e ameaças à democracia.

E os jovens Mathieu Anduze e Raphael Mayer se embrenharam nos dados das leis de incentivo para democratizar o acesso de projetos aos recursos por meio de uma plataforma, a Simbiose Social, que faz o "match" entre empresas e organizações sociais para o uso dos recursos em projetos culturais, sociais e de sustentabilidade, levando transparência à aplicação dessa verba.

Todos eles terão seus perfis publicados em um caderno especial da Folha, que circulará em 13 de novembro, e concorrem em prêmios como bolsas de estudos, cursos de gestão, assessoria jurídica e mentorias.

Este ano, os finalistas também participarão da primeira edição do FIIS (Festival de Inovação e Impacto Social), realizado pela Folha, em parceria com Turma do Bem e Lunedi, em Poços de Caldas (MG), de 2 a 7 de novembro. Saiba mais sobre a iniciativa na página do festival.

O Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio de Coca-Cola, IEL, uma iniciativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e Fundação Banco do Brasil. Conta com apoio de Instituto C&A e Instituto Porto Seguro. Fundação Dom Cabral, Insper e UOL são parceiros estratégicos.

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