A emoção marcou o público presente na entrega do Prêmio Empreendedor Social 2018 na noite de segunda-feira (12) no Teatro Porto Seguro, em São Paulo.
O ator Caco Ciocler, que dividiu com a atriz Dani Suzuki a apresentação da cerimônia, contou que chorou ao conhecer a trajetória de Germana Soares, da UMA (União de Mães de Anjos), organização que atua em Pernambuco no auxílio a crianças com a síndrome congênita do vírus da zika.
A empreendedora foi reconhecida no lançamento do Troféu Grão, destinado a pequenas organizações com grande impacto social.
“Sempre fico muito emocionado com essa lógica de pessoas que escolhem dedicar suas vidas e carreiras para entender uma problemática de dentro e propor soluções”, afirmou.
A UMA também foi lembrada pelo editor-executivo da Folha, Sérgio Dávila. “Essa iniciativa é uma das coisas mais espontâneas e maravilhosas que já vi. Está havendo no prêmio um refinamento, com projetos de maior alcance.”
Bailarina formada, Danni Suzuki destacou o balé do projeto Novos Sonhos, que atua com crianças carentes na região conhecida como cracolândia, em São Paulo. As crianças se apresentaram ao som de “Hallelujah”, de Leonard Cohen, durante o evento.
“Eu sei a importância do esporte e das artes na vida de uma criança. Balé traz disciplina e sentimento de superação, importantes para a fase adulta”, disse.
Para Ricardo Siqueira, diretor-executivo de relações institucionais da Fundação Dom Cabral, parceira do prêmio, os escolhidos são projetos que mudam a realidade das pessoas. “Isso nos motiva cada vez mais a participar, ao lado da Folha e da Fundação Schwab, da premiação.”
O público também tem demonstrado mais interesse por questões sociais, na avaliação de Rogério Biruel, diretor-executivo de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, patrocinadora da categoria Escolha do Leitor —que neste ano teve um recorde de 516.395 votos.
“Ficamos muito felizes ao ver o engajamento das pessoas. As empresas também estão cada vez mais preocupadas e interessadas em devolver um pouco para a sociedade”, afirmou.
Além da preferência do público, a Editora Mol levou o troféu principal, escolhido pelo júri.
Na categoria Empreendedor Social de Futuro, os vencedores foram Mathieu Anduze, 25, e Raphael Mayer, 24, da Simbiose Social.
A startup democratiza o acesso a recursos de leis de incentivo ligando empresas a projetos alinhados com suas demandas.
O Prêmio Empreendedor Social é uma parceria da Folha com a Fundação Schwab, ligada ao Fórum Econômico Mundial.
“Essa parceria tem ajudado a consolidar o ecossistema de empreendedorismo social no Brasil”, disse Maria Cristina Frias, diretora Editorial e de Redação da Folha, em discurso durante o evento.
O Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio de Coca-Cola, IEL, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria, e Fundação Banco do Brasil. Conta com apoio de Instituto C&A e Instituto Porto Seguro. ESPM, Fundação Dom Cabral, Insper e UOL são parceiros estratégicos.
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