Recode promove semana do empoderamento digital em escolas, bibliotecas e ONGs

Com 65 iniciativas pelo país, organização luta para fazer brasileiro avançar do estágio de inclusão tecnológica

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São Paulo

Na mesma semana em que pesquisa feita pelo Google e pela consultoria McKinsey informam que a economia do Brasil poderia incrementar US$ 70 bilhões (cerca de R$ 273 bilhões) no PIB até 2025 caso o brasileiro dominasse a internet e o poder de gerar renda por meios digitais, a Recode promove a Semana do Empoderamento Digital para mostrar o quanto esse campo pode mudar a vida das pessoas.

Parte do movimento iniciado em 2001, quando atuava com o nome de Comitê para a Democratização da Informática, a organização social realiza até domingo (31) 65 ações presenciais e gratuitas em todas as regiões do Brasil, em escolas, bibliotecas e ONGs parceiras, para chamar a atenção e mostrar o que a internet pode impactar no indivíduo e na sociedade.

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“A Semana do Empoderamento Digital tem como objetivo conscientizar os brasileiros para a importância do uso da tecnologia como ferramenta de impacto social, como uma janela para oportunidades de estudo, cidadania e trabalho", explica Rodrigo Baggio, presidente da Recode e integrante da Rede Schwab de Empreendedores Sociais

Intervenção da Recode em frente do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro
Intervenção da Recode em frente do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro - Ana Gonzalez/Recode

De acordo com ele, 65% da população brasileira está conectada à internet, mas 94% usa a rede para troca de mensagens e 76% para assistir a vídeos, séries e filmes. "Isso mostra que estamos no primeiro nível, que é a inclusão digital, mas ainda precisamos alcançar o empoderamento digital, como um passo necessário para gerar desenvolvimento econômico e social", afirma Baggio.

Para dar uma ideia da dimensão do impacto das ações da Recode, que ativa ONGs comunitárias, escolas e bibliotecas públicas e ajudou a montar 680 centros de empoderamento digital no Brasil e em mais seis países, somente no ano passado 23.394 pessoas tiveram suas vidas transformadas pelas ações da organização social.

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Neste ano, a organização também promove uma intervenção nas ruas do Rio para alertar sobre dados de exclusão digital, com a frase "25% dos estudantes de escolas públicas não têm acesso à internet para ver a foto no Instagram".

Intervenção urbana da Recode diante do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro
Intervenção urbana da Recode diante do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro - Ana Gonzalez/Recode

Além de ajudar a recuperar egressos do tráfico de drogas e da violência urbana e a empoderar digitalmente jovens e cidadãos brasileiros, a Recode propicia ações estruturantes dentro de seus projetos, sendo um de seus cases mais bem-sucedidos apoio à renovação do papel das bibliotecas públicas.

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Após ser apoiada pela Recode a bibliotecária Ana Maria Silva, do Espírito Santo, ganhou prêmio internacional da EIFL (Electronic Information for Libraries) com projeto de ensino de tecnologia e informática para mulheres como recurso terapêutico, dentro da Biblioteca Municipal Argentina Lopes Tristão. O prêmio, Inovação de Bibliotecas Públicas, é apoiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, que é parceira da Recode desde 2016 e ajuda na ação da organização em 200 bibliotecas no Brasil.

Para participar das ações da Recode basta acessar o site da organização e conferir a programação.

 
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