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Aceleradora P&G Social vai potencializar ideias inovadoras em resposta à Covid-19

Multinacional lança plataforma para impulsionar projetos com até R$ 400 mil e deve dobrar os R$ 26 milhões doados para minimizar impactos da pandemia no país

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São Paulo

A Aceleradora P&G Social foi lançada nesta sexta-feira (5) para selecionar e impulsionar soluções inovadoras para reduzir os impactos negativos da pandemia no país.

Pequenas empresas, ONG’s e profissionais de qualquer área poderão inscrever projetos na plataforma online, que serão analisadas sob a lente de responder às necessidades e aos desafios sociais, econômicos e sanitários da Covid-19 em curto, médio e longo prazos.

Em uma coletiva de imprensa virtual, Isabella Zakzuk é Diretora de Marketing das marcas de beleza da P&G Brasil, detalhou os critérios de seleção e os pilares do programa pioneiro concebido no Brasil e que poderá ser replicado em outros países.

Aceleradora P&G
Peça de divulgação da aceleradora social P&G - Divulgação

“Neste momento, a velocidade da inovação tem que ser muito maior e não podemos contar só com a que vem de dentro, mas impulsionar pequenos players que precisam de ajuda, ao mesmo tempo em que a P&G multiplica seu impacto social.”

Além de inovadoras, as propostas devem estar minimamente estruturadas para serem submetidas a uma comissão interna. As pré-selecionadas serão conectadas com todas as marcas da companhia, que vão definir como apoiar, desde com aporte de recursos com um teto de R$ 400 mil, mentorias e conexões com outros empresas e parceiros.

Não foram estipulados um orçamento total nem limite de projetos a serem acelerados. Numa primeira onde, a ideia é selecionar pelo menos dez ideia s já na próxima semana.

Além das próprias marcas da P&G, outras empresas e instituições podem se tornar parceiras, como a AMCHAM, que contribuirá com a curadoria e divulgação em sua rede, oferecendo conexão com as empresas associadas.

Duas iniciativas já apoiadas por marcas Procter & Gamble para o enfrentamento do coronavírus no país são bons exemplos de projetos que poderão ser selecionados para aceleração.

É o caso da Vick que financiou o projeto Inspire, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, que incluiu a compra de um dispositivo que simula em laboratório o funcionamento de um pulmão humano.

Assim como o investimento de R$ 200 mil feito pela marca Always, de absorventes, no Laboratório de Investigação Médica da Fundação Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo, que sequenciou o genoma do novo coronavírus.

“São propostas que têm tudo a ver com a missão da companhia que investe US$ 2 bilhões anunciais em inovação”, afirma a diretora. Em 2019, o Brasil passou a abrir um centro de inovação, com investimento de R$ 200 milhões.

Aceleradora P&G
Centro de Inovação P&G - Divulgação

A aceleradora tem o papel também de estruturar a atuação da companhia na crise da covid-19. Entre abril e maio, em dois pacotes de doações, a P&G destinou R$ 26 milhões para o enfrentamento à Covid-19 no país.

Foram 3,4 milhão de produtos doados e 78 toneladas de cestas básicas distribuídas em comunidades vulneráveis.

“E não vamos parar por aí. Devemos dobrar os aportes nas próximas semanas”, anunciou Marjorie Teixeira, gerente sênior de Comunicação da P&G Brasil.

Ações e recursos viabilizados em tempo recorde. A celeridade e o comprometimento da liderança, diz Marjorie, são legados da crise.

Logo depois do fim do Carnaval, um comitê de crise começou a fazer reuniões diárias, com a presença da presidente da P&G Brasil, Juliana Azevedo, presidente da P&G Brasil. Atualmente, o grupo de contingência se reúne três vezes por semana.

“Queremos ser um agente efetivo na geração de soluções, unindo investimentos em ciência e serviço para devolver para a sociedade recursos que ajudem a melhorar situações críticas”, explica a presidente da P&G Brasil.​

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