Com a pandemia, além da tragédia pela perda de incontáveis vidas humanas, o Brasil mergulhou em uma crise econômica como muitos jamais haviam passado em suas vidas. As sucessivas medidas que incentivam o isolamento social, se, por um lado, são absolutamente necessárias para conter o avanço da Covid-19, por outro lado acarretam dificuldades econômicas para empresas de todos os tamanhos e características.
Essa situação fez com que diversas companhias reduzissem seu quadro de colaboradores ou até encerrassem suas operações. E, com isso, o Brasil possui milhões de desempregados.Isso é desanimador? Para o empresário que chegou até aqui, não.
Passado um ano do início dessa atividade econômico e social, com taxas de juros muito baixas, existe um movimento de investir na economia real. O potencial de rentabilidade de investir nas empresas é maior do que na renda fixa e isso traz entusiastas pela contribuição social envolvida
Quando um negócio alcança o sucesso, novos empregos são gerados. O tempo e a qualidade das iniciativas que surgem devem possibilitar que o Brasil saia da grave crise.
Nesse momento, portanto, todo empreendedor pode, sim, ser um empreendedor social. Todo empreendimento tem um componente social. É por meio de sua iniciativa como empresário, de sua competência e resultados que vamos superar o momento crítico pelo qual estamos passando, sob uma perspectiva econômica.
Esse trabalho, complementar à vacinação da população, é a grande oportunidade de sairmos de pé e fortalecidos da pandemia.
Com o país debilitado pela crise, ficam evidentes os setores estruturantes nos quais o empreendedorismo é necessário. São oportunidades de construir negócios de sucesso e fomentar a qualificação desses setores.
Vou dar exemplos a partir de duas áreas em que atuo. A primeira é a saúde. Além dos corajosos profissionais da saúde que estão na linha de frente contra o vírus, toda a medicina está passando por um processo de reorganização.
A telemedicina, que antes não era permitida, hoje é autorizada e é essencial. São empresas das áreas médicas e seus fornecedores que contribuem para a saúde do brasileiro e ganham receita e rentabilidade.
Outro exemplo é a educação. Para promover essa onda de empreendedorismo e de recuperação dos negócios estabelecidos, a mão de obra precisa ser qualificada e treinada para atuar de forma ainda mais competente e de acordo com as características do momento.
É fundamental mapear cursos e capacitações levando em consideração o uso da tecnologia, que está sendo cada vez mais necessária nessa nova fase do ensino a distância. Assim como no caso de empresas de saúde, essa formação será necessária para a retomada econômica e social, assim como fonte de riqueza para quem empreender na área.
Fica aqui o chamado à ação para todos os empreendedores reais ou potenciais. Isso vai passar, e a vacinação, ainda que lenta, já começou. Sua iniciativa e seu trabalho serão necessários para que possamos dar o próximo passo, que é a retomada econômica e a redução do desemprego.
Para ser protagonista desse momento, além de investir e trabalhar, avalie também a entrada em setores estruturantes que podem ser uma excelente oportunidade para a geração de empregos, receita e rentabilidade. Vamos com garra, Brasil.
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