Dez organizações sociais foram selecionadas para o programa de profissionalização e aceleração do Banco BTG Pactual. A iniciativa BTG Soma inclui 12 meses de capacitação liderada por profissionais com experiência no terceiro setor, além de workshops e mentorias com colaboradores e sócios do maior banco de investimentos da América Latina.
Foram escolhidas instituições de diferentes regiões do país: Gastromotiva, Fundação Black Jaguar, Instituto Brotar, Pipa Social, Instituto Transforma ASA, Instituto Velho Amigo, Rio Memórias, APAE Sobral, Ceivi e Wise Madness. A iniciativa conta com a consultoria da Ação Social para Igualdade das Diferenças (Asid Brasil).
Liderada pelo chef David Hertz, a Gastromotiva foi finalista do Prêmio Empreendedor Social do Ano em Resposta à Covid-19. No início da pandemia, a ONG criou as Cozinhas Solidárias, projeto que combateu a insegurança alimentar em 48 comunidades vulneráveis, e transformou seu espaço em um banco de alimentos na Lapa, Rio de Janeiro.
O programa BTG Soma seleciona instituições que possuem impacto social significativo em sua região de atuação e que precisam de apoio profissional e estrutural para se desenvolver e ampliar o alcance de seus projetos. Cada uma das organizações contará com cinco mentores voluntários do banco.
“A primeira rodada do BTG Soma nos trouxe um grande aprendizado, permitindo entender detalhadamente as principais demandas e sensibilidades das instituições”, diz Martha Leonardis, sócia e head de responsabilidade social e eventos do BTG Pactual.
O programa surgiu no primeiro semestre de 2020, quando o banco e seus sócios anunciaram a doação de 50 milhões de reais para iniciativas de combate à pandemia. “Estamos felizes em dar continuidade ao projeto, que colabora para que organizações possam se desenvolver e impactar positivamente a vida de pessoas”, completa.
Na primeira edição do BTG Soma, seis ONGs parceiras do banco participaram do programa: Ballet de Paraisópolis, Proa, Instituto Tiago Camilo, Instituto DOM, Moinho Cultural e Mano Down.
“Iniciativas como essas são fundamentais para tornar o trabalho mais sustentável, independente e com alto impacto social”, afirma Jorge Andreatta, produtor executivo do Ballet Paraisópolis.
A seleção das instituições é feita por meio de um comitê social, que, junto com a Asid e a área de responsabilidade social do banco, realiza uma análise para definição das organizações escolhidas.
São considerados critérios como visão de futuro, potencial de impacto, motivação e engajamento e demanda de gestão. Também é imprescindível que as organizações tenham ligação e contribuam com os pilares de atuação da área de responsabilidade social do BTG Pactual: empreendedorismo, educação e meio ambiente.
O comitê contou com a participação de Will Landers (BTG Pactual Asset Management), Jair Ribeiro (Parceiros da Educação), Carola Matarazzo (Movimento Bem Maior), Ilona Szabó (Instituto Igarapé) e Thomaz Srougi (Dr. Consulta).
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