Instituto C&A e Preta Hub lançam a segunda edição do programa para impulsionar empreendedores negros, indígenas, afroindígenas e LGBTQIA+ que atuam com moda. O Afrolab Moda by Instituto C&A capacitará 20 pessoas ao longo de cinco meses em imersão virtual.
Idealizado pelo braço social da C&A Brasil e pelo hub de capacitação técnica e criativa que promove a Feira Preta, o edital é voltado para pessoas criativas, com idades entre 18 e 80 anos, prioritariamente de regiões descentralizadas do país.
Os interessados precisam ter empreendimentos em design de roupas, calçados ou acessórios e vivência com o mundo da moda brasileira. Conhecimento técnico em produção de coleções e proximidade com a temática também são fundamentais.
Com inscrições pelo site, o programa será dividido em duas fases. Na primeira, em agosto, a imersão abrange autoconhecimento, criatividade, negócios, prototipagem e planificação.
Os participantes terão a companhia de Adriana Barbosa, CEO da Preta Hub e fundadora da Feira Preta, além de Vera Santana, produtora e gestora de projetos culturais, e da atriz, educadora e produtora Rosana Serra.
Na segunda fase, em meados de setembro, os empreendedores desenvolvem o Catálogo Afrolab Moda by Instituto C&A, que abrange a produção visual dos produtos criados durante o programa. Também estão previstas atividades com associados voluntários da C&A Brasil.
“Sabemos que a inclusão produtiva para este público é mais desafiadora", diz Gustavo Narciso, gerente executivo do Instituto C&A. "O Afrolab é nossa contribuição para tornar negócios de moda afro e indígenas mais resilientes, somando na sua estruturação, adaptação à nova realidade do consumo e geração de renda."
Os selecionados também terão suas marcas expostas nos canais de venda da Feira Preta. Segundo Adriana Barbosa, que venceu o Trofeu Grão do Prêmio Empreendedor Social em 2019, a trilha do programa foi inspirada nos 20 anos da Feira Preta, maior evento de cultura negra da América Latina.
"O Afrolab é uma resposta que se debruçou cuidadosamente sobre as especificidades dos negócios negros, indígenas e LGBT+ para trazer ferramentas práticas, inspirações e espaço de criação e produção efetiva."
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