Empreendedor Social 2021 é marcado por diversidade e inovação

Com recorde de mulheres e negros entre finalistas, os quatro empreendedores do ano foram escolhidos por júri

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São Paulo

Diversidade e representatividade são a marca do Empreendedor Social do Ano em Resposta à Covid 2021. A segunda edição do prêmio com foco no enfrentamento da pandemia no país tem entre as 12 iniciativas finalistas representantes do Nordeste e do Sul, ONGs grandes e pequenas, startups e negócios de impacto já consolidados.

Dos 16 empreendedores sociais que chegam à final, 11 são mulheres e cinco negros. O concurso 2021 recebeu 317 inscrições para chegar aos empreendedores sociais do ano em quatro categorias.

Em Emergência Sanitária, o vencedor é Leonardo Letelier, com os Fundos Filantrópicos contra Covid-19. Adriana Mallet é a escolhida em Inovação para a Retomada pela Telemedicina SAS Brasil.

Em Inclusão Social e Produtiva sagraram-se campeões Alan Almeida e Carla Cristina, casal à frente da {Parcas} Developers School.

Na categoria Soluções Comunitárias, a vitória ficou com Stella Maris Monteiro, pelo projeto Mãe e Muito+.

Os vencedores desta edição foram selecionados entre 12 finalistas, três em cada categoria, por um júri composto por personalidades e especialistas. Entre os jurados de 2021, estão a cientista Jaqueline Góes, o infectologista Esper Kallás e a filósofa Djamila Ribeiro, colunista da Folha.

"Acredito no poder que as histórias têm de transformar vidas e que o empreendedorismo social tem papel fundamental para dar protagonismo àqueles que planejam converter grandes ideias em ações de impacto coletivo", afirma Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil, um dos jurados 2021.

"O prêmio tem papel importante de dar visibilidade a projetos transformadores para eles expandirem esses sonhos por todo o país."

Roberta Faria, fundadora da Editora Mol, vencedora da premiação em 2018, também se emocionou com o conjunto dos finalistas.

"Foi um presente inesquecível participar do júri", afirma a empreendedora social que integra a Rede Schwab, parceira da Folha na premiação desde 2005.

Celso Athayde, fundador da Cufa e CEO da Favela Holding, foi o brasileiro escolhido neste ano para integrar a comunidade de inovadores sociais da Fundação Schwab, como um dos destaques da primeira edição do prêmio com foco na crise da Covid-19.

"Empreendedores sociais são força motriz de inovações que melhoram a vida das pessoas em todo o mundo. E desempenharam papel relevante no Brasil e no mundo na criação de respostas para a crise da Covid e para uma retomada mais inclusiva e sustentável", diz Hilde Schwab, presidente da Fundação Schwab, uma das comunidades do Fórum Econômico Mundial.

Para Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha, a segunda edição do Prêmio Empreendedor Social em Resposta à Covid-19 neste ano é especial por dois motivos.

"O primeiro é que celebramos os 100 anos da Folha em 2021. O segundo é que neste ano comemoramos também os 10 anos da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais. Marcos importantes de uma trajetória para reconhecer e dar visibilidade àqueles que buscam solucionar problemas brasileiros."

Segundo Dávila, o conjunto de finalistas mostra força e comprometimento para responder aos desafios que a crise sanitária trouxe ao país, com o aumento da desigualdade e a marca trágica de mais de 600 mil mortos em um ano e meio de pandemia.

"ONGs, movimentos e negócios de impacto social demonstram que a sociedade civil organizada pode fazer muito e contribuir com governos e empresas na construção de um país mais justo", afirma.

Maior concurso do setor na América Latina, o Empreendedor Social se reinventou para ter ainda mais presença nas redes sociais e em todas as plataformas da Folha.

"O evento 2021 é uma plataforma de visibilidade ao empreendedorismo social como motor de transformação de um Brasil que realiza e reage diante da crise sanitária mundial", avalia o publicitário Joca Guanaes, integrante do comitê curador desta 17ª premiação. "É uma honra e uma alegria contribuir com um evento tão importante no ano do centenário da Folha".

O Brasil que emergirá após essa crise social e econômica sem precedentes é resiliente. "Uma resiliência que está na atuação inspiradora dos 12 finalistas, na resiliência dos heróis da linha de frente da saúde, das nossas instituições e do povo brasileiro", conclui Dávila.

"Exemplos reportados cotidianamente pela Folha em seus 100 anos de história e de jornalismo profissional, ao cumprir o dever de informar e de fortalecer a nossa democracia."

A edição 2021 do Empreendedor Social do Ano em Resposta à Covid-19 tem patrocínio de Gerdau, Ambev, Sesi/Senai, Coca-Cola e Vedacit. E conta com parceria estratégica de Ashoka, ESPM, Fundação Dom Cabral, Pacto Global, Prosas e UOL.

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