As maiores adversidades da pandemia, como a crise do oxigênio no Amazonas, a insegurança alimentar que atinge 125 milhões de brasileiros e a saúde mental após 614 mil mortes causadas pelo novo coronavírus, foram alvo das ações dos 12 finalistas da edição 2021 do Prêmio Empreendedor Social.

Somados, os projetos contemplaram cerca de 20 milhões de pessoas em todo o país e movimentaram milhões em recursos financeiros para apoiar educação, saúde, inclusão, trabalho e renda.

Além da diversidade das iniciativas, que tinham tanto abrangência nacional quanto estruturações regionais e locais, destacaram-se os beneficiados pelos projetos. Entre eles, mães solo em favelas, profissionais da linha de frente na saúde, microempreendedores, estudantes, egressos do sistema prisional e populações vulneráveis no sertão nordestino.

O impacto também se dá pela presteza da resposta às emergências e às desigualdades crescentes na crise sanitária. Seja ao chegar a uma Manaus em colapso com 12 usinas de oxigênio ou desembarcar com toneladas de alimentos em comunidades no Rio, ribeirinhas e quilombolas que voltaram a se confrontar com o espectro da insegurança alimentar.

O olhar dos empreendedores se mostrou sensível para encontrar soluções adequadas às diferentes realidades de um país continental.