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Empreendedor Social busca soluções pós-pandemia, veja como participar

Prêmio da Folha em parceria com Schwab traz novas categorias com foco em direitos humanos e meio ambiente

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São Paulo

Em sua 18ª edição, o Prêmio Empreendedor Social do Ano - Lições e Desafios da Era Covid coloca suas lentes em problemas brasileiros aprofundados durante a pandemia.

O principal concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina, com mais de 4.600 inscritos entre 2005 e 2021, abre inscrições a partir desta quarta-feira (23) em quatro categorias: Destaques na Pandemia, Inovação para Retomada, Direitos Humanos e Soluções Comunitárias.

duas pessoas sentadas em banquinhos no palco, com silhueta da cidade noturna atrás
Cerimônia de premiação em 2021 foi virtual, no auditório da Folha, e contou com apresentação de Adriana Couto e Leo Madeira - Jardiel Carvalho/Folhapress

"A pandemia da Covid-19 nos demonstrou o quanto nossas realidades e nossos sistemas estão frágeis. Para além da questão sanitária e da tragédia humana, estamos diante da mais severa crise econômica dos últimos anos que impactou nações, comunidades e economias ao redor do mundo", afirma Hilde Schwab, presidente e cofundadora da Fundação Schwab, parceira da Folha desde 2005 na realização da premiação no Brasil.

Hilde enfatiza o papel dos inovadores e empreendedores sociais nesse cenário, ao demonstrarem suas capacidades para responder aos desafios colocados pela Covid-19.

Aberto até 10 de maio, o concurso brasileiro de 2022 busca soluções inovadoras para mitigar os impactos negativos da pandemia, mas também mira na retomada econômica e na problemática socioambiental, com especial atenção ao aumento da desigualdade e às ameaças ao meio ambiente e aos direitos humanos.

"Com o prolongamento da crise sanitária, social e econômica, ainda que haja avanços significativos possibilitados pela vacinação, continua relevante a atuação da sociedade civil organizada no combate aos impactos do coronavírus junto a populações mais vulneráveis", afirma Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha.

"Nos dois primeiros anos da pandemia, edições especiais da premiação focaram na resposta à Covid-19. Neste ano, o Empreendedor Social vai ampliar suas lentes para meio ambiente, especialmente em biomas ameaçados como Amazônia, Pantanal e Cerrado, e direitos humanos, no combate a racismo, desinformação, desigualdade de raça e gênero e fortalecimento da democracia", explica Dávila.

As inscrições são feitas na plataforma Prosas, parceiro estratégico da premiação que é referência em editais, com acesso também pelo folha.com/empreendedorsocial.

O prêmio elegerá 12 finalistas nas quatro categorias, entre os quais o júri definirá os vencedores. Todos os finalistas concorrem ao Troféu Escolha do Leitor, categoria popular que elege a iniciativa de maior destaque na opinião do público e do leitorado da Folha. A votação é também uma plataforma de captação de doações para as iniciativas reconhecidas a cada ano.

Os premiados ganham projeção nacional e internacional, reforçada pelo alto nível de qualificação e networking oferecidos por um rol de 28 parceiros, em um pacote de benefícios que soma mais de R$ 400 mil, entre cursos e mentorias.

Celso Athayde, fundador da Cufa (Central Única das Favelas) e CEO da Favela Holding, foi um dos premiados do Empreendedor Social do Ano em 2020, à frente da iniciativa Mães da Favela, um dos destaques na resposta à Covid na categoria Emergência Sanitária, no primeiro ano da pandemia.

Athayde foi indicado pela Folha e escolhido pela Schwab, uma das comunidades do Fórum Econômico Mundial, como o representante brasileiro entre os Inovadores Sociais do Ano de 2021 no mundo.

"O Prêmio Empreendedor Social é importante por si só. Na medida que tem como fio condutor um veículo de comunicação com a grandeza da Folha, ele ganha ainda mais importância por pautar a sociedade, o poder público e o mundo corporativo ao nos dar holofote e nos tornar referência nacional", afirma o premiado.

Entre 23 e 25 de maio, Athayde estará em Davos, na Suíça, a convite da Schwab, participando do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, que voltará a ser realizado presencialmente neste ano.

homem de roupa azul e oculos escuro sorri em frente a painel colorido
O executivo social Celso Athayde, 58, foi eleito Empreendedor Social do Ano pela Fundação Schwab em 2021 - Divulgação

"Será um prazer representar o Brasil em Davos sobretudo por ver reconhecidos a entrega e o impacto da Cufa nas 5.000 favelas onde atua e os números alcançados", afirma o ex-camelô que se tornou executivo social e criou uma holding que engloba diversos negócios de impacto social em favelas.

Athayde destaca ainda o reconhecimento nacional e internacional para o trabalho de uma organização social brasileira durante a crise sanitária, "em um momento de tanta dor, principalmente na base da pirâmide e nas favelas."

A Schwab e a Folha anunciarão em Davos o brasileiro escolhido como Inovador Social do Ano em 2022, selecionado entre os cinco vencedores do prêmio do ano passado.

O Empreendedor Social 2022 tem patrocínio de Gerdau, Ambev, Coca-Cola e Vedacit. E conta com parceria estratégica de Ashoka, ESPM, FDC, Prosas, SBSA Advogados e UOL.

Principais prêmios

  • Bolsas de estudo em instituições como Harvard, Fundação Dom Cabral e ESPM

  • Participação em fóruns nacionais e internacionais, promovidos por Idis, Social Good, Gife e ICE

  • Fast-track para fazer parte de redes como Ashoka e Sistema B

  • Consultoria jurídica pela SBSA Advogados

  • Programas de aceleração e mentoria oferecidos por Artemisia, Quintessa, Din4mo, Yunus Negócios Sociais

  • Visibilidade em todas as plataformas da Folha

Os candidatos poderão se inscrever nas seguintes categorias:

  1. Destaques da Pandemia

    Iniciativas de impacto e escala na resposta à Covid-19 no país. Soluções em saúde, na crise hospitalar e vacinas, e também nas emergências. Semifinalistas das edições especiais podem participar com dados atualizados e avaliação de impacto.

  2. Inovação para Retomada

    Voltada para soluções inovadoras em saúde, habitação, geração de renda. Ações em biomas ameaçados como Amazônia, Pantanal e Cerrado. Uso de tecnologia para ampliar impacto deve ser um diferencial.

  3. Direitos Humanos

    Iniciativas que fazem a diferença no combate a racismo, violência e desigualdade de raça e gênero e também aquelas que atuam para fortalecimento da democracia e combate à desinformação.

  4. Soluções Comunitárias

    Exemplos de resiliência, inovação e saídas disruptivas em territórios periféricos. Voltada para iniciativas que mobilizaram até R$ 500 mil no último ano.

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