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Aos 23, músico brasileiro é o mais jovem participante do fórum no Rio
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CÁSSIO AOQUI
PATRíCIA TRUDES DA VEIGA
ENVIADOS ESPECIAIS AO RIO
Reprodução |
Aos 23 anos, mas astúcia e proatividade de negociador experiente, o músico brasileiro Matheus Ortega foi o mais jovem participante do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que terminou na sexta-feira (29), no Rio.
Pelos corredores do hotel Intercontinental, Ortega não se deixou intimidar com o vasto currículo dos renomados empresários, altos executivos, empreendedores sociais consolidados e líderes governamentais do alto escalão de toda a América Latina que compareceram ao evento.
O músico era um dos três representantes do Global Changemakers, iniciativa mundial criada pelo British Council com o objetivo de estimular o empreendedorismo social em jovens de 16 a 25 anos -atualmente, são mais de 700 ativistas de 112 países.
A Folha acompanhou sua rotina nos três dias do fórum: entre um painel e outro, conversou com ministros e presidentes de grandes empresas, além de ter conhecido os Empreendedores Sociais de Destaque da Fundação Schwab e os Jovens Líderes Globais. Para todos, não perdeu a chance de vender seu peixe -ou melhor, seu projeto de criar uma escola de música no Haiti.
Logo após o terremoto que assolou o país mais pobre da América, Ortega voou para a ilha, onde compôs músicas em creole com o intuito de confortar as vítimas do desastre. Mais do que uma iniciativa pontual, era o início de um trabalho que tem muitos frutos a colher.
"Minha meta agora é construir o prédio da escola de música. Eles só precisam da orientação inicial e da estrutura, quem vai reger tudo serão os próprios haitianos", planeja Ortega, que destacou os contatos como o principal ganho do fórum.
"Marquei uma reunião com o produtor americano Mark Johnson, fundador do Playing for Change, que já faz um trabalho similar ao meu em vários países. Ele se mostrou interessado em fazer uma parceria comigo no Haiti", conta, empolgado.
Outra pessoa "excepcional" que conheceu foi o educador mineiro Tião Rocha, do CPCD, vencedor do Prêmio Empreendedor Social 2007. "Tião tem uma visão muito boa, muito realista. É uma experiência fantástica aprender com essas pessoas, mais ainda conhecer quem já está no social."
Apesar da oportunidade de estar entre alguns dos principais líderes latino-americanos, Ortega não perde o olhar crítico e cobra mais ação. "A gente não pode se acomodar com a retórica. Dá para melhorar muito, essas pessoas podem fazer muito mais do que estão falando e fazendo", dispara.
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