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Luciano Huck

Quem é ele?

Luciano Huck, 36 anos, Apresentador de TV, casado, tem dois filhos, nasceu em São Paulo (SP)

* Dados de 2007

O Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias é pioneiro no país em oferecer gratuitamente cursos técnicos profissionalizantes no setor audiovisual a jovens de baixa renda desde 2004

Beneficiários diretos: 150 alunos são formados por ano

Orçamento em 2006: R$ 2,8 mi (100% patrocínios, convênios e parcerias com os setores público e privado)

www.institutocriar.org

Apresentador quer democratizar olhar

Com educação profissionalizante em audiovisual, a idéia é incentivar novos empregos e pontos de vista

EDSON VALENTE
EDITOR-ASSISTENTE DE IMÓVEIS E CONSTRUÇÃO

Nem sempre "a vida passa na TV", como cantava Lobão. Apresentador desenvolto em tardes de sábado, Luciano Huck, 36, ajusta o foco para atuar por trás das câmeras.

Ele conta que, ao amadurecer, "cortou tudo" de sua vida que não importava e decidiu se dedicar a duas grandes cenas.

Em uma, a exposição é inevitável, mas, na outra, ele pretende passar longe dos holofotes: o Instituto Criar, que dá cursos técnicos no setor audiovisual a jovens de baixa renda da região metropolitana de São Paulo.

"Nunca tive em minha carreira o que eles têm. O mercado deve entender o instituto como gerador de bons câmeras, de bons roteiristas", diz.

Ao contrário dos aprendizes do Criar, provenientes de famílias de baixa renda, o idealizador do instituto cresceu na classe média paulistana.

Filho de um advogado e de uma professora, desde cedo descobriu que seu negócio era a comunicação. "Minha grande influência foi Mário Escobar de Andrade, [segundo] marido da minha mãe e pai do meu irmão. Foi um grande jornalista. Meu primeiro contato com comunicação foi a mídia impressa."

Novos olhares

E esse prazer Luciano transformou em trabalho -mas percebeu que se dedicar a apenas um de seus ângulos não era o suficiente. "Queria sentir que fazia a diferença em alguma coisa palpável. Comecei, então, a estudar o terceiro setor."

Na gravação de um programa em Niterói (RJ), em conversa com um garçom, o roteiro começou a tomar forma.

"Fui à churrascaria na frente do set [de filmagem] almoçar e perguntei: Bicho, quantas refeições vocês já serviram aqui hoje?; ele disse: 400. Havia 400 pessoas trabalhando para um programa de televisão! É profissão pra caramba. Onde eu tinha que atuar estava literalmente na frente do meu nariz."

Para Luciano, a inversão de papéis e a inserção de novos olhares são os grandes trunfos do Instituto Criar.

"No Brasil, foi sempre o rico filmando o pobre. Aparelhamos os jovens para que eles tenham o seu próprio ponto de vista. É a democratização do audiovisual", afirma.

Fora do enquadramento das lentes, ele prefere ser coadjuvante e deixar aos jovens os papéis principais. "Quando vou gravar um comercial e começo a cruzar com gente que saiu do instituto é muito, muito legal."

E não é só com um ou outro que ele encontra. Todo ano o instituto forma 150 alunos -desses, 72% arranjam um emprego e ganham R$ 850 mensais, em média.

"Tinha certeza de que o Criar mudaria minha vida. Para entrar, mostrei que queria muito. Hoje sou uma nova pessoa. É meu primeiro emprego" - LUIZA FERREIRA, 18, monitora e ex-aluna

 
Patrocínio: Coca-Cola Brasil e Portal da Indústria; Transportadora Oficial: LATAM; Parceria Estratégica: UOL, ESPM, Insper e Fundação Dom Cabral
 

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