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Melhorar a rotulagem dos alimentos pode reduzir doenças, diz estudo

Advertências nutricionais bem colocadas nos rótulos podem levar a melhores dietas

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Washington | AFP

Melhorar a rotulagem de advertências nutricionais nas embalagens dos alimentos pode ajudar a reduzir doenças relacionadas à desnutrição, revela um estudo publicado nesta quinta-feira (1º).

A adoção de melhores práticas no sistema de rotulagem nutricional frontal (FOPNL, na sigla em inglês) pode ajudar a diminuir doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, pressão alta e alguns tipos de câncer, detalha um estudo da Universidade de Nevada, Reno e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), afirmou a última em um comunicado.

salgadinhos e bolachas
Alertas bem colocados podem ajudar a diminuir doenças como diabetes - Kevin Hall e colaboradores/NIH/Cell Metabolism

O estudo, publicado no Lancet Regional Health Americas, analisou a evolução dessas práticas na região, onde, dos 35 países membros da Opas, 30 introduziram formalmente esse tipo de rotulagem.

Para aumentar o impacto, convém, por exemplo, aumentar o tamanho das advertências, empregar um fundo contrastante para melhor visibilidade e usar o termo "excesso" em vez de "alto em".

O objetivo da rotulagem frontal é "ajudar a população a entender o conteúdo nutricional dos produtos, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e processados com excesso de gordura, açúcar e/ou sal e, em última instância, ajudar o consumidor a fazer escolhas mais saudáveis", explica a Opas.

A pesquisa revelou que essa rotulagem aprimorada está sendo cada vez mais utilizada.

Citado na nota, o médico Eric Crosbie, coautor do estudo e professor da Universidade de Nevada, afirma que "a disseminação das melhores práticas na região" demonstrou "melhorar a qualidade nutricional das compras e tem sido associada a uma melhor qualidade da dieta, que por sua vez está associada a uma redução no risco das DNT", doenças não transmissíveis.

Fabio da Silva Gomes, também coautor e assessor da Opas, concorda que essa rotulagem "evoluiu nas Américas".

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