Diabetes é a doença caracterizada pelos altos níveis de glicose, um açúcar, na corrente sanguínea. Isso acontece, entre outros motivos, por uma falha no sistema de captação dessa molécula pelas células do organismo, processo comandado pelo hormônio conhecido como insulina.
Essa regulação dos níveis de glicose é importante, já que em altas quantidades a molécula é capaz de provocar lesões em diversos tecidos e órgãos, como rins, retina, nervos, vasos e também no coração.
Com a lesão nos vasos e a inflamação que a acompanha aumentam as chances de ali se formar uma espécie de entupimento pela adesão de algum coágulo. Se o vaso sanguíneo em questão irriga áreas do cérebro, acontece um AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico, ou seja, essa região deixa de receber oxigênio e nutrientes.
Outra condição bastante séria é o AVC hemorrágico, causado pela ruptura de um vaso no cérebro, que pode estar fragilizado graças às lesões. Apesar de menos frequentes, esses AVCs são mais letais que os isquêmicos.
O tecido cerebral é bastante dependente da irrigação sanguínea. Quanto mais tempo fica sem aporte sanguíneo, mais prejudicada é a função do tecido, o que se reflete nas sequelas deixadas nos pacientes.
Metade dos pacientes com diabetes morre por causa de alguma doença cardiovascular, como AVC ou infarto. O índice é quase duas vezes o da população geral, o que justifica, além do cuidado diário com a doença, algumas medidas preventivas frequentes:
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