Cruzeiro com 7.000 pessoas está isolado perto de Roma por suspeita de coronavírus

Mulher de Macau foi colocada em quarto separado e faz exames; navio faria viagem pelo Mediterrâneo

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Civitavecchia (Itália) | AFP

Quase 7.000 pessoas estão impedidas de sair de um navio de cruzeiro no porto italiano de Civitavecchia, perto de Roma, por causa de casos suspeitos de coronavírus a bordo, anunciaram as autoridades de saúde locais.

"O Ministério da Saúde nos alertou sobre possíveis casos e enviou três médicos a bordo para realizar os exames prévios", informou à AFP uma porta-voz do centro de saúde de Civitavecchia. 

A empresa italiana Costa Cruzeiros, responsável pela viagem, confirmou que 6.000 passageiros estão a bordo e as demais pessoas são integrantes da tripulação.

O navio Costa Smeralda parado a 70 km de Roma por suspeita de infecção por coronavírus a bordo
O navio Costa Smeralda parado a 70 km de Roma por suspeita de infecção por coronavírus a bordo - Filippo Monteforte/AFP

A empresa de cruzeiros explicou que "ativou o protocolo para um caso suspeito relacionado a um hóspede de Macau atualmente a bordo do Costa Smeralda", segundo o comunicado.

"A mulher, de 54 anos, foi colocada em um quarto isolado da enfermaria a bordo, juntamente com seu companheiro de viagem", informou.

O navio, de propriedade de uma das maiores empresas de cruzeiros do mundo, veio de Palma de Mallorca e estava programado para realizar uma viagem de uma semana pelo Mediterrâneo.

O casal voou para Milão de Hong Kong em 25 de janeiro antes de embarcar no cruzeiro, informou a mídia italiana.

Um dos passageiros disse que ninguém entra no barco, exceto os médicos, e que teme que as férias acabem virando um pesadelo.

A China informou na quinta-feira (30) o pior número de mortos em um dia, 38, devido ao novo coronavírus, enquanto a preocupação global cresce com o aumento do contágio. No total, 204 morreram na China, e mais de 8.200 pessoas foram infectadas no mundo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que instou o "mundo inteiro a agir", se reunirá nesta quinta-feira (30) para determinar se a epidemia constitui uma emergência internacional de saúde.

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