Nesta quarta (8), o cantor Justin Bieber revelou, em suas redes sociais, sofrer com mononucleose e também ter sido diagnosticado com a doença de Lyme, infecção que é transmitida por carrapatos.
"Enquanto um monte de gente tem falado que Justin Bieber está acabado, usando metanfetamina etc, eles falham em perceber que recentemente fui diagnosticado com a doença de Lyme. Não bastasse isso, também tive um caso sério e crônico de mononucleose", disse Bieber, que reclamou que o problema afetou sua pele e energia.
A mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (herpes-vírus humano tipo 4) e é muito comum, chegando a afetar —normalmente de forma assintomática— cerca de 50% das crianças antes de 5 anos de idade. Uma vez contraído, o vírus fica para sempre no organismo da pessoa.
A doença normalmente é transmitida pelo beijo.
Mesmo que o usual seja que a doença não cause problemas, em alguns casos o problema pode causar fadiga extrema, febre, inflamação na garganta e inchaço nos linfonodos.
Em casos mais raros, a mononucleose pode resultar em complicações neurológicas (como encefalite), respiratórias e hepáticas.
O diagnóstico é feito a partir de exames de sangue. Não há um tratamento específico, mas há indicação de repouso até que o quadro fique controlado. Já os sintomas podem ser controlados comantitérmicos e anti-inflamatórios.
Já no caso da doença de Lyme, causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, os sintomas são: mancha vermelha na pele no local da mordida (que aumenta e muitas vezes é rodeada por anéis avermelhados), febre, dores musculares, articulações inchadas e até problemas no cérebro e nos nervos --em uma pequena parcela dos casos.
Há também chances, apesar de pequenas, do desenvolvimento de problemas cardíacos.
Para casos em que a doença não é diagnosticada, cerca de 60% dos pacientes desenvolvem artrite nos meses ou anos após a infecção.
Portanto, quanto mais cedo o tratamento tiver início, melhor. O problema é que o diagnóstico nem sempre é fácil, por necessitar de observação dos sintomas junto a exames de sangue, que, no caso da doença, tem uma difícil interpretação.
Em alguns casos, quando a doença não é tratada e está avançada, mesmo o tratamento com antibióticos e a eliminação das bactérias não é suficiente para extinguir as dores derivadas da artrite (inflamação) persistente.
Além dos antibióticos, também podem ser usados anti-inflamatórios para lidar com os sintomas.
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