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O que é a mononucleose, problema que afeta Justin Bieber

Cantor revelou sofrer da condição e da doença de Lyme, nesta quarta (8), em suas redes sociais

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São Paulo

Nesta quarta (8), o cantor Justin Bieber revelou, em suas redes sociais, sofrer com mononucleose e também ter sido diagnosticado com a doença de Lyme, infecção que é transmitida por carrapatos.

"Enquanto um monte de gente tem falado que Justin Bieber está acabado, usando metanfetamina etc, eles falham em perceber que recentemente fui diagnosticado com a doença de Lyme. Não bastasse isso, também tive um caso sério e crônico de mononucleose", disse Bieber, que reclamou que o problema afetou sua pele e energia. 

A mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (herpes-vírus humano tipo 4) e é muito comum, chegando a afetar —normalmente de forma assintomática— cerca de 50% das crianças antes de 5 anos de idade. Uma vez contraído, o vírus fica para sempre no organismo da pessoa.

A doença normalmente é transmitida pelo beijo.

Mesmo que o usual seja que a doença não cause problemas, em alguns casos o problema pode causar fadiga extrema, febre, inflamação na garganta e inchaço nos linfonodos.

Em casos mais raros, a mononucleose pode resultar em complicações neurológicas (como encefalite), respiratórias e hepáticas. 

O diagnóstico é feito a partir de exames de sangue. Não há um tratamento específico, mas há indicação de repouso até que o quadro fique controlado. Já os sintomas podem ser controlados comantitérmicos e anti-inflamatórios. 

Justin Bieber, em fundo negro, aponta para a direita
Justin Bieber se apresenta em Los Angeles, na Califórnia - Mario Anzuoni - 2.dez.2016/Reuters

Já no caso da doença de Lyme, causada pela bactéria Borrelia burgdorferios sintomas são: mancha vermelha na pele no local da mordida (que aumenta e muitas vezes é rodeada por anéis avermelhados), febre, dores musculares, articulações inchadas e até problemas no cérebro e nos nervos --em uma pequena parcela dos casos.

Há também chances, apesar de pequenas, do desenvolvimento de problemas cardíacos.

Para casos em que a doença não é diagnosticada, cerca de 60% dos pacientes desenvolvem artrite nos meses ou anos após a infecção. 

Portanto, quanto mais cedo o tratamento tiver início, melhor. O problema é que o diagnóstico nem sempre é fácil, por necessitar de observação dos sintomas junto a exames de sangue, que, no caso da doença, tem uma difícil interpretação. 

Em alguns casos, quando a doença não é tratada e está avançada, mesmo o tratamento com antibióticos e a eliminação das bactérias não é suficiente para extinguir as dores derivadas da artrite (inflamação) persistente.

Além dos antibióticos, também podem ser usados anti-inflamatórios para lidar com os sintomas. 

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