Bolsonaro diz que coronavírus pode 'aumentar bastante', mas pede calma e união

Em pronunciamento sobre a doença, presidente pediu que a população não entre em pânico

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (6) que pode aumentar bastante o número de pessoas com o novo coronavírus no Brasil, mas sugeriu que as pessoas não entrem em pânico e sigam as orientações das autoridades.

O Ministério da Saúde informou nesta sexta (6) que subiu para 13 o número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no país. Do total, dez estão em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um na Bahia e outro no Espírito Santo.

“Os casos começaram a aparecer no Brasil e estão se multiplicando. Lógico que pode aumentar bastante, tá? Mas a melhor maneira de você evitar o problema é não entrar em pânico e seguir as orientações”, afirmou Bolsonaro ao chegar no Palácio da Alvorada no fim da tarde.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Mandetta
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Mandetta - Sérgio Lima/AFP

À noite, em pronunciamento de dois minutos em rede nacional, Bolsonaro afirmou que o Brasil reforçou os sistemas de vigilância em portos, aeroportos e unidades de saúde e disse ter determinado ações que ampliarão o funcionamento de postos de saúde, hospitais e laboratórios.

Na quinta (5), o Ministério da Saúde confirmou os dois primeiros registros de transmissão local, em que a infecção ocorre em pacientes sem histórico de viagens a outros países. ​

O presidente ressaltou que o governo federal vem prestando orientações técnicas a todos os estados, por meio do Ministério da Saúde.

"Convoco a população brasileira, em especial os profissionais de saúde, para que trabalhemos unidos e superemos juntos essa situação", disse. " O momento é de união. Ainda que o problema possa se agravar, não há momento para pânico."

Balanço do Ministério da Saúde também mostra que subiu para 768 o número de possíveis casos do novo coronavírus ainda em investigação. Até essa quinta, eram 636.

Entram nessa lista os casos de pacientes que apresentaram febre e outros sintomas respiratórios e que possuem histórico de viagens recentes a 31 países. Protocolo do Ministério da Saúde engloba ainda nesse registro o atendimento a pacientes que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados e apresentaram sintomas.

Outros 480 casos já foram descartados após exames.

 
 
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