Descrição de chapéu Coronavírus

França fecha bares, restaurantes, lojas e casas noturnas para conter coronavírus

Portugal, que já havia limitado o funcionamento de lojas e restaurantes, implanta controle na fronteira com a Espanha

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Bruxelas

O governo francês anunciou o fechamento de bares, restaurantes, casas noturnas e lojas que não sejam essenciais (farmácias e mercados), como nova medida para conter o coronavírus.

Postos de gasolina e bancos também continuarão abertos e o transporte público não será afetado.

As medidas, anunciadas neste sábado pelo primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, valem a partir da meia-noite.

Pessoas sentadas e mesa na calçada, em frente ao um café, à noite
Café em Le Touquet, França, na noite deste sábado - Ludovic Marin / AFP

“Precisamos limitar a circulação, os encontros e os contatos”, disse Philippe.

O país já havia determinado a suspensão de todas as aulas e recomendado a maiores de 70 anos que não saíssem de casa.

Também havia proibido eventos com mais de cem pessoas.

Segundo o diretor do serviço de saúde pública francês, Jérome Salomon, o país “atravessa uma epidemia, com surgimento acelerado de novos casos em várias áreas”.

Apesar das novas restrições, a França manteve a realização de eleições municipais neste domingo (15).

Ainda na Europa, novo epicentro da pandemia de covid-19 (doença provocada pelo vírus), segundo a OMS, Portugal anunciou que fará controle na fronteira com a Espanha, que neste sábado entrou em quarentena.

O país já havia suspendido todas as aulas e decretado a proibição de eventos públicos e o fechamento de shopping centes e restaurantes.

A Rússia fecha à meia-noite as fronteiras como Polônia e Noruega, país que anunciou a paralisação de todos os aeroportos a partir desta segunda.

Dentre os maiores países da Europa, apenas o Reino Unido ainda mantém as escolas em funcionamento normal. O governo britânico tem defendido que medidas drásticas não contém a epidemia e causam danos à economia, mas anunciou na noite de sexta que eventos públicos serão proibidos.

Em carta aberta, 240 cientistas pediram ao governo que acelere as medidas de restrição de mobilidade e de isolamento, para impedir a expansão do contágio.

Segundo eles, se o número de casos sair do controle, o sistema público de saúde pode entrar em colapso.

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