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SP e RR são os estados menos transparentes sobre Covid-19, diz ranking

Lista avalia transparência sobre contratações emergenciais feitas durante a pandemia

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São Paulo

Os estados de São Paulo e Roraima são as unidades federativas do Brasil menos transparentes em relação a informações sobre contratações emergenciais feitas em resposta à pandemia da Covid-19, aponta ranking da Transparência Internacional divulgado nesta quinta-feira (21).

Espírito Santo, Paraná e Goiás, por outro lado, foram os três únicos estados cujo nível de transparência sobre as contratações emergenciais foi considerado ótimo.

A transparência das capitais também foi avaliada: 10 das 26 cidades analisadas tiveram sua transparência considerada ruim ou péssima. Outras 11 foram consideradas regulares.

O ideia do ranking é identificar e promover as melhores práticas de transparência.

Estados

  • ES: ótimo
  • DF: ótimo
  • GO: ótimo
  • PR: ótimo
  • CE: bom
  • MA: bom
  • RO: bom
  • SC: bom
  • PB: bom
  • AM: bom
  • MT: bom
  • MG: bom
  • MS: bom
  • PE: regular
  • AP: regular
  • TO: regular
  • BA: regular
  • PI: regular
  • AL: regular
  • RS: regular
  • RN: regular
  • SE: regular
  • RJ: regular
  • PA: regular
  • AC: regular
  • SP: ruim
  • RR: ruim

Capitais

  • João Pessoa: ótimo
  • Goiânia: ótimo
  • Rio Branco: bom
  • Fortaleza: bom
  • Vitória: bom
  • Recife: regular
  • Salvador: regular
  • Aracaju: regular
  • São Paulo: regular
  • Palmas: regular
  • Cuiabá: regular
  • Campo Grande: regular
  • Belo Horizonte: regular
  • Porto Velho: regular
  • São Luís: regular
  • Rio de Janeiro: regular
  • Maceió: ruim
  • Porto Alegre: ruim
  • Teresina:: ruim
  • Boa Vista: ruim
  • Manaus: ruim
  • Macapá: ruim
  • Natal: ruim
  • Curitiba: ruim
  • Florianópolis: ruim
  • Belém: péssimo

A Transparência Internacional elaborou uma escala de pontuação que leva em conta critérios do Guia de Recomendações para Transparência de Contratações Emergenciais em Resposta à Covid-19, produzido pela entidade junto do Tribunal de Contas da União.

Por exemplo, se existe um portal específico para concentrar as informações de contratações, o estado recebe 1 ponto. Se existe um destaque para um portal já existente, 0,5 ponto. Se não, 0 ponto. Se o site informa o nome de quem foi contratado, CPF, valor recebido, prazo, data de celebração, modalidade da contratação, tudo isso vale ponto.

O órgão avaliou se a informação foi disponibilizada de forma clara, fácil e acessível. "Não basta disponibilizar informações na internet se elas se encontram, por exemplo, dispersas, incompletas e, principalmente, escondidas em páginas com pouca visibilidade", diz a entidade. Além disso, avaliou também os canais criados pelos entes públicos para recebimento de denúncias e de pedidos de acesso à informação.

O ranking da entidade será atualizado regularmente.

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