Governo cria plataforma de emprego para 'dar match' entre médicos e hospitais

Com recursos doados pela Microsoft, ferramenta foi feita pelos ministérios da Saúde e da Economia

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Brasília

Em meio à pandemia do novo coronavírus, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) criou uma plataforma digital para "dar match" entre profissionais de saúde e hospitais, clínicas e postos de atendimento.

O SineSaúdefoi lançado nesta terça-feira (2), durante entrevista no Palácio do Planalto.

O trabalhador, como um médico, técnico de enfermagem ou enfermeiro, poderá cadastrar o currículo no endereço https://gov.br/todosportodos/sinesaude.

O profissional poderá, na plataforma, se candidatar a vagas disponibilizadas pelos gestores de hospitais e empresas de saúde. Os empresários também poderão filtrar os perfis e escolher candidatos.

"Ao mesmo tempo temos hospitais faltando médicos, temos médicos a procura de emprego", afirmou o secretário de Políticas Públicas para o Emprego da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Fernando de Holanda.​

"Nosso trabalho é facilitar esse encontro entre o profissional e a vaga disponível", disse.

No material de divulgação da iniciativa, o governo afirmou que a ferramenta "que dará match entre profissionais e órgãos ou instituições é resultado da cooperação entre os Ministérios da Economia e da Saúde, e visa contribuir com a mitigação dos efeitos da Covid-19".

Os recursos para a criação da plataforma foram doados pela Microsoft.

"Importante ressaltar que ela [a ferramenta] não contrata, mas faz a intermediação entre aquele que quer contratar e quem está disposto a trabalhar", disse Holanda.

A ferramenta é destinada a todos os profissionais da saúde, como médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos.

"Temos uma terceira área, que é destinada a trabalhadores ligados à infraestrutura de hospitais de campanha, como eletricistas e bombeiros hidráulicos", afirmou o secretário.

Médico no hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo
Médico no hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo - Zanone Fraissat/Folhapress
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