O Brasil registrou 968 novas mortes pela Covid-19 e 36.474 novos casos da doença, neste sábado (11). Com isso, o total de mortos pela doença no país chegou a 71.492 e o de casos a 1.840.812.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
Usando a média móvel dos últimos sete dias, o número de mortes foi de 1.018. Trata-se de um recurso estatístico que busca dar visão mais acurada da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A reportagem utilizará a opção de contar os últimos sete dias para esse levantamento.
São Paulo e Rio de Janeiro, como de costume, foram os estados com mais mortes registradas. São Paulo teve 260 óbitos, chegando a um total de 17.702. O Rio registrou 126 mortes e chegou a 11.406 óbitos desde o início da pandemia.
Santa Catarina teve recorde de mortes, com 26 registrados (e total de 485 óbitos). Sul e Centro-Oeste têm apresentado intensificação da pandemia.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 34,1 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 41,2 e 67,5 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 4 mortes por 100 mil habitantes.
Segundo números do Ministério da Saúde divulgados neste sábado (11), o Brasil registrou nas últimas 24 horas 39.023 novos casos de Covid-19 e 1.071 novas mortes. Dados da pasta contam um total de 1.839.850 casos e 71.469 óbitos pelo novo coronavírus desde o começo da pandemia no país.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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