Com a chegada da pandemia e dos seus efeitos econômicos, grande parte das famílias brasileiras sofreu perda de renda. Para as populações mais vulneráveis, principalmente aquelas que não conseguiram obter o auxílio emergencial do governo federal, isso significou dificuldade em obter alimentos.
A suspensão das aulas deixou crianças sem merenda, para muitas delas a melhor refeição do dia. Mesmo as famílias que conseguiram a ajuda do governo tiveram de optar entre pagar o aluguel ou comprar comida, por causa da renda diminuída.
Essas pessoas estão conseguindo atravessar a pandemia graças a doações. Organizações civis, igrejas, voluntários e as próprias comunidades atingidas se mobilizaram para ajudar. Com a aparente volta da normalidade, esse apoio vital tem diminuído muito.
Os voluntários que fazem as refeições não estão mais recebendo os alimentos. Muitos restaurantes estão reabrindo e cortando a produção de marmitas. As cestas básicas já não chegam na mesma quantidade. No entanto, o fim da crise ainda parece muito longe para a maioria dessas pessoas.
Por isso, é fundamental manter essa rede de doações funcionando. O repórter-fotográfico Lalo de Almeida registrou entregas de doações e cenas da fome em São Paulo ao longo da pandemia
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