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Brasil chega às 110 mil mortes por Covid-19 e alcança taxa de mortalidade dos EUA

País também documentou 48.637 novas infecções e chegou aos 3,4 milhões casos

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São Paulo

O Brasil chegou às 110.019 mortes, nesta terça (18). O país registrou 1.365 novas mortes por Covid-19 e 48.637 casos da doença. Dessa forma, alcançou também as 3.411.872 infecções.

Com as novas mortes registradas, o país iguala a taxa de mortalidade dos EUA. Ambos os países agora apresentam 52,5 mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 989, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.

O Centro-Oeste e o Norte apresentam crescimento de 7% e 19%, respectivamente, da média móvel de mortes.

Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Pará têm crescimento da média móvel de óbitos.

O Distrito Federal teve o segundo dia com maior número de mortes registradas, 57. O recorde é de 66, da segunda (17).

Goiás também teve o segundo dia com mais mortes registradas, 86. O maior número anterior era de 101 e ocorreu no dia 4 de agosto.

O mesmo ocorreu no Rio Grande do Sul, que com 78 mortes nesta terça só ficou atrás do dia 4 de agosto, no qual foram registrados 83 óbitos.

Com 40 mortes, o Pará registrou o maior número de óbitos desde o dia 24 de julho.

São Paulo, após ter um número baixo de mortes na segunda e no final de semana (o que é comum), apresentou um salto: 416 óbitos, um dos maiores valores registrados no estado.

Mortes nos estados

  • AC

    1 (total 757)

  • AL

    5 (total 2.399)

  • AM

    13 (total 5.062)

  • AP

    Não informou os dados (total 864)

  • BA

    28 (total 8.748)

  • CE

    12 (total 9.909)

  • DF

    9 (total 4.132)

  • ES

    31 (total 4.727)

  • GO

    8 (total 6.659)

  • MA

    5 (total 4.413)

  • MG

    76 (total 11.009)

  • MS

    16 (total 2.009)

  • MT

    13 (total 4.316)

  • PA

    9 (total 7.051)

  • PB

    16 (total 3.523)

  • PE

    22 (total 9.383)

  • PI

    9 (total 2.764)

  • PR

    41 (total 7.153)

  • RJ

    147 (total 24.351)

  • RN

    16 (total 2.854)

  • RO

    8 (total 1.689)

  • RR

    3 (total 772)

  • RS

    63 (total 8.007)

  • SC

    54 (total 4.652)

  • SE

    7 (total 2.394)

  • SP

    197 (total 44.878)

  • TO

    2 (total 1.212)

O Brasil tem uma taxa de cerca de 52,5 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 52,5 e 62,4 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 45,2 mortes para cada 100 mil habitantes. Recentemente, a Índia, com 51.797 óbitos, também passou o Reino Unido em número de mortos.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 13,2 mortes por 100 mil habitantes.

Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta terça-feira (18), mostram que o Brasil registrou 47.784 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.352 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia, já são 109.888 óbitos acumulados e 3.407.354 casos confirmados no país.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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