O Brasil registrou 1.234 novas mortes por Covid-19 e 44.684 casos da doença, nesta quinta (20). O país, com isso, chega aos 112.423 óbitos pelo novo coronavírus e a 3.505.097 milhões de infectados desde o início da pandemia.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 980, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
Os dados do Ceará não foram atualizados no período da tarde.
A região Centro-Oeste é a única que continua a apresentar crescimento (15%) da média móvel de mortes, em comparação à média de 14 dias atrás. Enquanto isso, o Nordeste é a única região com redução (20%) da média.
As outras regiões apresentam média estável, o que não significa que a situação seja tranquila.
Apresentam aumentam crescimento da média móvel de mortes Amazonas (40%), Bahia (21%), Distrito Federal (43%) e Goiás (22%).
Goiás, inclusive, teve, nesta quinta, o maior número de mortes registradas desde o início da pandemia, 109. O recorde anterior era dos primeiros dias de agosto.
Paraná teve o segundo dia com mais mortes, 83. O maior valor registrado no estado é de 98, no dia 11 de agosto.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 53,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 53,3 e 62,4 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 46,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Recentemente, a Índia, com 53.866 óbitos, também passou o Reino Unido em número de mortos.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 14,4 mortes por 100 mil habitantes.
Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quinta-feira (20), mostram que o Brasil registrou 45.323 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.204 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, já são 112.304 óbitos acumulados e 3.501.975 casos confirmados no país.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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