O Brasil registrou 922 mortes pela Covid-19 e 40.431 casos da doença, nesta quinta (10). Com isso, o país soma 129.575 óbitos e 4.239.763 de pessoas que pegaram o novo coronavírus desde o início da pandemia.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 692, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 61,9 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 58,7 e 62,7 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
Na semana passada, o Brasil ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (58,9).
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 54,7 mortes para cada 100 mil habitantes.
A Índia agora é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 75.062 óbitos.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 24,1 mortes por 100 mil habitantes.
O boletim do Ministério da Saúde com balanço do novo coronavírus divulgado nesta quinta-feira (10) mostra que o Brasil registrou 983 mortes nas últimas 24 horas, além de 40.557 novos casos confirmados da doença.
Contabilizando os novos números, o país passou a registrar um total de 129.522 mortos desde o início da pandemia e 4.238.446 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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