O Brasil registrou 646 mortes pela Covid-19 e 33.420 casos da doença neste sábado (5). Com isso, o país chegou a 126.230 óbitos e 4.121.203 infecções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 819, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 60,3 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 57,7 e 62,7 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
Nessa semana, o Brasil ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (58,8).
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 53 mortes para cada 100 mil habitantes. A Índia, com 69.561 óbitos, também passou o Reino Unido em mortos pela Covid-19.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 21,9 mortes por 100 mil habitantes.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam 30.168 novos casos e 682 novas mortes confirmadas pela Covid-19 no Brasil neste sábado (5). O total já chega a 126.203 mortes e 4.123.00 casos pelo novo coronavírus.
Entre os estados, São Paulo ainda soma o maior número total de registros —são 853.085 casos e 31.313 mortes. Em seguida na lista, aparecem os estados da Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Os dados mostram ainda que há 3.296.702 pessoas recuperadas da doença e 700.095 em acompanhamento.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.