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Brasil já tem mais de 159 mil mortes pela Covid-19, mostra consórcio de imprensa

País registrou 553 óbitos e 26.647 casos, nesta quinta (29); total de infecções é de 5.4 milhões

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São Paulo

O Brasil registrou 553 mortes pela Covid-19 e 26.647 casos da doença, nesta quinta (29). Dessa forma, o páis chega a 159.033 óbitos e a 5.496.402 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 439, o que representa um cenário de estabilidade em relação à média de 14 dias atrás. Nas últimas semanas, o país esteve em situação de queda da média, retornando à situação de estabilidade nesta terça.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Nenhuma região do país apresenta crescimento da média móvel de mortes, em comparação ao dado de 14 dias atrás. Norte, Nordeste, Sul e Sudeste apresentam estabilidade. Até quarta, o Sudeste apresentava queda.

Mas Amapá, Amazonas, Ceará e Santa Catarina têm aumento da média móvel de mortes.

Acre, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe se encontram com média móvel de mortes estável. Os demais estados e o Distrito Federal apresentam queda.

Mortes nos estados

  • AC

    1 (total 757)

  • AL

    5 (total 2.399)

  • AM

    13 (total 5.062)

  • AP

    Não informou os dados (total 864)

  • BA

    28 (total 8.748)

  • CE

    12 (total 9.909)

  • DF

    9 (total 4.132)

  • ES

    31 (total 4.727)

  • GO

    8 (total 6.659)

  • MA

    5 (total 4.413)

  • MG

    76 (total 11.009)

  • MS

    16 (total 2.009)

  • MT

    13 (total 4.316)

  • PA

    9 (total 7.051)

  • PB

    16 (total 3.523)

  • PE

    22 (total 9.383)

  • PI

    9 (total 2.764)

  • PR

    41 (total 7.153)

  • RJ

    147 (total 24.351)

  • RN

    16 (total 2.854)

  • RO

    8 (total 1.689)

  • RR

    3 (total 772)

  • RS

    63 (total 8.007)

  • SC

    54 (total 4.652)

  • SE

    7 (total 2.394)

  • SP

    197 (total 44.878)

  • TO

    2 (total 1.212)

O Brasil tem uma taxa de 75,9 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (228.439), e o Reino Unido (46.045), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 69,9 e 69,3 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (63,1).

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 90.309 óbitos, tem 71,6 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 107,3. O país tem 34.315 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 120.527 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 8,9 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 67,6 mortes por 100 mil habitantes (30.071 óbitos).

Já os dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (29) apontam 26.106 novos casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24h, com 513 mortes. Com isso, o total registrado na base de dados da pasta chega a 5.494.376 casos da doença desde fevereiro, com 158.969 mortes. Há, ainda, 2.333 mortes em investigação.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​

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