Essa corrida chegou a sua reta final em dezembro de 2020, com vacinas sendo aprovadas por agências regulatórias importantes, como a FDA, a EMA (agência de medicamentos da União Europeia) e a OMS. Em 2021, a vacinação começou a avançar em mais países, incluindo o Brasil, como a única alternativa para acabar a pandemia. Além disso, dezenas de outros imunizantes continuam sendo testados, alguns em fase final.
Acompanhe a corrida global pela vacina, de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), veja quais candidatas estão mais próximas da produção para uso em massa e quais delas têm acordo para produção ou uso no Brasil (última atualização em 22 de junho de 2021).
Pfizer/BioNTech - BNT162b2
País: Estados Unidos e Alemanha
- Vacina da Pfizer foi a primeira a concluir os testes e anunciar resultados finais, que apontam para eficácia de 95%
- No dia 2 de dezembro, o Reino Unido tornou-se a primeira nação no mundo a aprovar a vacina da Pfizer para uso em sua população, segundo os protocolos usuais; a imunização no país teve início no dia 8 de dezembro
- O FDA norte-americano, a EMA (agência regulatória de medicamentos da Europa) e agências regulatórias em diversos outros países, como o Chile, México e Israel, também deram aprovação para a vacina da Pfizer
- A Anvisa deu no dia 23 de fevereiro registro definitivo ao imunizante, o primeiro no país a receber aval completo; a vacina foi aprovada para uso na população com 16 anos ou mais
- Acordo no Brasil: Pfizer Brasil (ensaios clínicos no país); governo federal fechou a compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer; mais 100 mi de doses foram acordados no último dia 14 de maio
- Prazo estimado: a Pfizer disse que irá realizar a entrega das 200 milhões de doses até o final de 2021
- Tecnologia: RNA (utiliza o material genético do vírus para induzir resposta imune)
- Capacidade de produção: pretende produzir 100 milhões de doses para diferentes países até 2020, com capacidade para até 3 bilhões até final de 2021
- Armazenamento: -70˚C (ultracongelador); a Pfizer possui caixas térmicas especiais com temperaturas de -25˚C a -15˚C, onde as doses podem ser armazenadas por até 14 dias. Elas podem ainda ficar no refrigerador comum por até cinco dias
- No último dia 21 de maio, a Pfizer pediu à Anvisa para estender o prazo de armazenamento em refrigerador comum
Moderna/Niaid
País: Estados Unidos
- Moderna divulgou eficácia de 95% da sua vacina e recebeu pedido de aprovação emergencial à FDA no dia 18 de dezembro
- A União Europeia aprovou, no dia 6 de janeiro, o imunizante nos países membros do bloco
- Acordo no Brasil: governo federal incluiu a fabricante na lista chamada de "adesão do Brasil às vacinas" ao anunciar o plano nacional de imunização contra Covid-19, no dia 16 de dezembro embora não haja, ainda, previsão de inclusão desta vacina no PNI
- A empresa anunciou na última terça (25) que sua vacina é altamente eficaz em crianças e adolescentes
- Tecnologia: RNA
- Capacidade de produção: o governo norte-americano fechou acordo para compra de 100 milhões de doses até final de 2020, com capacidade de produzir mais 400 milhões de doses
- Armazenamento: -20˚C (congelador); fabricante anunciou tempo de armazenamento de até 30 dias no refrigerador e até 12 horas em temperatura ambiente
Universidade de Oxford/AstraZeneca
País: Reino Unido
- A vacina ChAdOx1 foi a primeira a ter resultados de eficácia publicados oficialmente em uma revista científica, no dia 8 de dezembro; o imunizante tem eficácia de 70%, abaixo do encontrado por vacinas genéticas, como da Pfizer e Moderna, mas acima do preconizado pela OMS, de 50%; um erro no ensaio clínico de fase 3, quando pacientes receberam um esquema de meia dose seguido de uma dose completa, elevou a eficácia do imunizante para 90%
- A vacina foi aprovada para uso emergencial no Reino Unido no dia 30 de dezembro
- A Índia seguiu a aprovação britânica e autorizou a vacina da Oxford para uso emergencial em sua população, junto com uma vacina local, a Covaxin, no último domingo (3)
- No Brasil, o primeiro lote de 2 milhões de doses foi entregue em janeiro; a Fiocruz irá começar a entrega das doses produzidas com a matéria-prima no país a partir de março
- A OMS aprovou a vacina da Oxford em fevereiro, o que vai facilitar a entrega das doses prontas via Covax Facility
- Acordo no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde
- Tecnologia: vetor viral não replicante - adenovírus de chimpanzé modificado e inativado (ChAdOx1)
- Capacidade de produção: MS fechou acordo para compra de 100 milhões de doses
- Armazenamento: 2˚ a 8˚ C (refrigerador)
Sinovac - Coronavac
País: China
- A Anvisa deu autorização para uso emergencial de um primeiro lote da Coronavac em 17 de janeiro; duas semanas depois, um novo pedido de autorização à agência foi concedido, e agora o Instituto Butantan pode produzir a vacina em seu laboratório sem necessidade de novos registros
- No país, 8 em cada 10 vacinas contra Covid aplicadas são da Coronavac
- Sua taxa de eficácia é de 50,38%, segundo anúncio feito em 12 de janeiro; taxa foi confirmada por estudo publicado no dia 11 de abril
- Estudo no Chile confirmou eficácia de 80% para evitar mortes por Covid
- Acordo no Brasil: Instituto Butantan (Governo de São Paulo)
- Prazo estimado: o governo estadual já entregou 41,4 milhões de doses da Coronavac ao PNI; a expectativa é de concluir a entrega das 46 milhões de doses iniciais no próximo dia 3 de maio
- Tecnologia: vírus inativado
- Capacidade de produção: o acordo prevê 100 milhões de doses para o PNI, das quais 6 milhões foram importadas da China já prontas e o restante será envasado e produzido no Butantan
- Armazenamento: 25˚C por 42 dias, a 37˚C por 28 dias e refrigerada entre 2˚ a 8˚ C por até cinco meses
CanSino Biologics
País: China
- A vacina de dose única da CanSino apresentou eficácia de 65,7%
- Resultados parciais do teste em crianças e adolescentes de seis a 18 anos apontaram para uma eficácia de quase 69% neste grupo
- Acordo no Brasil: a empresa anunciou que pretende testar a vacina no Brasil, ainda sem informações de início e voluntários envolvidos
- Tecnologia que utiliza: vetor viral não replicante - adenovírus Ad5
- Capacidade de produção: o governo chinês aprovou o uso limitado no país em militares do Exército em junho, mas não há dados sobre produção em larga escala
Esta é a última fase antes da aprovação para uso na população. Não há previsão específica de duração desta etapa, já que os testes podem ser suspensos e retomados. Nela, com base nos resultados de segurança e de possível eficácia, milhares de pessoas são vacinadas e outras milhares recebem placebo (uma injeção que não contém o imunizante propriamente dito) para quantificar o potencial de imunização da candidata a vacina.
Instituto Gamaleya/Fundo Russo de Investimento Direto - Sputnik V
País: Rússia
- Dados divulgados pelo governo russo apontam 92% de eficácia da vacina
- Na última segunda-feira (19), o Instituto Gamaleya anunciou que a efetividade de sua vacina (eficácia na vida real) é de 97,6% a partir da avaliação de 3,8 milhões de pessoas vacinadas na Rússia; os dados, no entanto, não foram publicados oficialmente
- A vacina foi aprovada para uso emergencial em diversos países; a Anvisa ainda não aprovou o imunizante no país e afirma que documentação faltante está pendente
- Na terça-feira (13), o ministro do STF Ricardo Lewandowski determinou que a agência cumpra a análise até o final de abril; a agência atesta que há 'incertezas e pontos críticos' na documentação relacionados à eficácia e segurança da vacina
- Acordo no Brasil: parceria com a União Química para produzir no país. Governadores de 12 estados e dois municípios (Niterói e Maricá, no RJ) entraram com pedidos de importação excepcional do imunizante. O governo federal fez um acordo ainda para compra de 10 milhões de doses da Sputnik V
- Prazo prometido: o governo russo já registrou a vacina, a primeira no mundo a obter a certificação.
- Tecnologia: vetor viral não replicante (combina dois adenovírus de resfriados em humanos, Ad26 e Ad5)
- Capacidade de produção: O RDIF espera produzir até 1,2 bilhão de doses, sendo 230 milhões para a América Latina
- Armazenamento: 2˚ a 8˚C (refrigerador)
Janssen (Johnson & Johnson)
País: Bélgica
- A vacina da farmacêutica Janssen, braço do laboratorio Johnson & Johnson, apresentou eficácia de 66% em dose única e chegou na última terça (22) no Brasil
- Acordo no Brasil: foram conduzidos ensaios clínicos no país; governo federal fechou a compra de 38 milhões de doses da vacina da Janssen
- Prazo estimado: governo estima receber 38 milhões de doses do acordo entre junho e agosto
- Tecnologia: vetor viral não replicante - adenovírus Ad26
- Capacidade de produção:
- Armazenamento: duas formas, uma congelada, mantida a -20˚C, e uma em pó, que pode ser mantida a 2˚ a 8˚C (refrigerada)
Bharat Biotech - Covaxin
País: Índia
- A vacina teve sua análise interina divulgada com eficácia de 81% após a comprovação de 43 casos de Covid-19;
- A empresa indiana iniciou os ensaios clínicos de fase 3 em novembro
- A agência regulatória indiana aprovou, no dia 3 de janeiro, a Covaxin e a vacina da Oxford/AstraZeneca para uso no país; a aprovação da Covaxin gerou críticas pela falta de dados de eficácia (os ensaios clínicos estão previstos para serem concluídos no final de janeiro)
- Acordo no Brasil: governo federal apresentou contrato para compra de 20 milhões de doses; Precisa Medicamentos, laboratório localizado no Distrito Federal, fechou acordo para oferta da vacina no país, ainda sem detalhes
- Anvisa autorizou testes de fase 3 no Brasil com 4.500 voluntários, com coordenação do Hospital Israelita Albert Einstein
- Prazo estimado: expectativa é de conclusão dos testes no primeiro trimestre de 2021
- Tecnologia: vírus inativado
- Capacidade de produção: capacidade atual de 200 milhões de doses; empresa diz poder produzir até meio bilhão de doses já no primeiro semestre de 2021
Novavax – NVX-CoV2373
País: Estados Unidos
- A vacina da Novavax apresentou eficácia de 96,4% de seu imunizante em ensaios conduzidos no Reino Unido; taxa, no entanto, foi de 55,4% quando avaliado um pequeno grupo de voluntários do estudo na África do Sul, indicando uma possível fuga imunológica da variante presente naquele país
- Acordo no Brasil: não há
- Prazo estimado: não há, mas a farmacêutica ampliou sua capacidade de produzir
- Tecnologia: fragmentos de proteínas
- Capacidade de produção: até 2 bilhões de doses
Sinopharm e Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan
País: China
- A estatal chinesa divulgou, nesta quarta-feira (30), que a eficácia do imunizante é de 79%
- A vacina já tinha sido aprovada para uso emergencial nos Emirados Árabes Unidos, que anunciaram eficácia de 86%, no dia 9 de dezembro, sem apresentar dados oficiais
- Acordo no Brasil: não há
- Tecnologia: vírus inativado
- Capacidade de produção: 200 milhões de doses ao ano (anunciada)
- Armazenamento: 2˚a 8˚ C
Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical/Institute of Microbiology/Chinese Academy of Sciences
País: China
- Acordo no Brasil: não há
- Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Curevac
País: Alemanha
- Acordo no Brasil: não há
- Tecnologia: RNA
Institute of Medical Biology/Chinese Academy of Medical Sciences
País: China
- Acordo no Brasil: não há
- Tecnologia: vírus inativado
Instituto de Pesquisa para Problemas de Segurança Biológica
País: Cazaquistão
- Acordo no Brasil: não há
- Tecnologia: vírus inativado
Cadila Healthcare Ltd.
País: Índia
- Acordo no Brasil: não há
- Tecnologia: DNA (sequência codificante da protéina S)
Shenzhen Kangtai Biological Products Co., Ltda.
País: China
Tecnologia: vírus inativado
Instituto Finlay de Vacunas - Soberana 2
País: Cuba
- Vacina apresentou eficácia de 62% em esquema de duas doses; Cuba testa ainda uma terceira dose e deve apresentar resultados finais do ensaio de fase 3 nas próximas semanas
- Acordo no Brasil: não há
- Tecnologia: proteínas ou fragmentos delas (duas vacinas candidatas)
Sanofi Pasteur/GSK
País: França
- Acordo no Brasil:
- Tecnologia: proteínas ou fragmentos dela
Instituto de Virologia e Biotecnologia Vector - EpiVacCorona
País: Rússia
- Acordo no Brasil: não há
- Tecnologia: fragmentos de proteínas do vírus
Center for Genetic Engineering and Biotechnology (CIGB) - Abdala
País: Cuba
- Cuba anunciou eficácia de 92% da vacina na última terça (22)
- Acordo no Brasil: não há
- Tecnologia: subunidades de proteínas
People’s Liberation Army (PLA) Academy of Military Sciences/Walvax Biotech
País: China
- Tecnologia que utiliza: RNA
Beijing Minhai Biotecnologia Co.
País: China
- Tecnologia: vírus inativado
Valneva/NIH
País: Áustria e Reino Unido
- Tecnologia: vírus inativado
País: consórcio de países - Organização Mundial da Saúde
- A organização anunciou, no início do mês de fevereiro, o início do envio das doses à América Latina, a ser concluída até o final de 2021; o Brasil deve receber, ainda neste trimestre, 1,6 milhão de doses via Covax Facility; outras 6 milhões chegarão no segundo trimestre de 2021
- Acordo no Brasil: governo federal assinou sua participação no consórcio
- Fase: são várias vacinas em desenvolvimento com diferentes prazos
- Capacidade de produção: no Brasil, o acordo prevê parcela de 10% da população
Nesta fase, com algumas centenas de voluntários, deseja-se saber se o fármaco, além de seguro, tem chances de funcionar. No caso de uma vacina, a ideia é que sejam gerados anticorpos contra o patógeno (ainda resta saber se eles de fato imunizam). É uma fase que, quando há urgência, pode ser combinada ou praticamente suprimida.
Medicago Inc./GSK/Dynavax
País: Estados Unidos
- Acordo no Brasil: a Anvisa autorizou o início de testes clínicos no país; a expectativa é que sejam avaliados 3.500 brasileiros acima de 18 anos
- Tecnologia: VLPs (partículas semelhantes a vírus)
Inovio Pharmaceuticals - INO-4800
País: Estados Unidos
Tecnologia: DNA (sequência codificante da protéina S)
Osaka University/AnGes/Takara Bio - AG0301-Covid19
País: Japão
Tecnologia: DNA
Clover Biopharmaceuticals (Sichuan) Inc./GSK/Dynavax
País: China, Reino Unido e Estados Unidos
- Acordo no Brasil: a Anvisa autorizou o início de testes clínicos no país; a expectativa é que sejam avaliados 12.100 brasileiros acima de 18 anos
- Tecnologia : aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Universidade de Queensland/CSL/Seqirus
País: Austrália
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Vaxxinity (Covaxx)
País: Estados Unidos (a empresa Vaxxinity foi formada em abril de 2021 após a fusão das companhias Covaxx e United Neurosciece)
- Acordo no Brasil: a empresa pretende desenvolver testes clínicos no país, ainda sem previsão
- Tecnologia: proteínas ou fragmentos delas
ReiThera/LEUKOCARE/Univercells
País: consórcio de países europeu
Tecnologia: adenovírus como vetor
Shifa Pharmed Industrial Co.
Tecnologia: vírus inativado
Medigen Vaccine Biologics Corporation/NIAID/Dynavax
País: Estados Unidos
Tecnologia que utiliza: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Hospital da China Ocidental, Universidade Sichuan
País: China
Tecnologia: proteínas ou fragmentos delas
Duke University/Arcturus Therapeutics – ARCT-021
País: Estados Unidos
Tecnologia: RNA
Vaxine Pty Ltd./Medytox
País: Austrália
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Beijing Wantai Biological Pharmacy/Universidade Xiamen/Universidade de Hong Kong
País: China
Tecnologia: usa vírus como vetor
Erciyes University
País: Turquia
Tecnologia: vírus inativado
Instituto de Pesquisas em Vacina e Soro Razi
País: Irã
Tecnologia: subunidades de proteínas
Moderna/Niaid
País: EUA
Tecnologia: vacina de RNA
Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Província de Guangdong/Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Gaozhou
País: China
Tecnologia: subunidades de proteínas
Genexine Consortium – GX-19
País: Coreia do Sul
Tecnologia: DNA
Kentucky Bioprocessing Inc. - KBP-Covid-19
País: Estados Unidos
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
SpyBiotech/Serum Institute of India
País: Índia
Tecnologia: VLPs (partículas semelhantes a vírus)
Instituto Finlay de Vacunas - Soberana 1
País: Cuba
Tecnologia: proteínas ou fragmentos delas (duas candidatas a vacinas)
Instituto Pasteur/Themis/Universidade de Pittsburg CVR/Merck & Co.
País: Estados Unidos e França
Tecnologia: vírus inativado
ImmunityBio, Inc. & NantKwest Inc
País: Estados Unidos
Tecnologia: adenovírus como vetor
Instituto de Pesquisa Biológica de Israel
País: Israel
Tecnologia: vetor viral não replicante
Merck Sharp & Dohme/IAVI
País: Estados Unidos
Tecnologia: usa vírus como vetor
Alvita Biomedical, Inc./National Institute of Health Research and Development, Ministry of Health
País: Canadá e Indonésia
Tecnologia: vetor viral replicante + células dendritícas modificadas
Biological E Ltda.
País: Índia
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Cellid Co., Ltd.
País: Coreia do Sul
Tecnologia: vetor viral replicante
GeneOne Life Science, Inc.
País: Coreia do Sul
Tecnologia: vacina de DNA
Nanogen Pharmaceutical Biotechnology
País: Vietnã
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Shionogi/Universidade de Kyushu
País: Japão
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
University Medical Center Groningen/Akston Biosciences
País: Holanda e EUA
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Universidade de Saskatchewan
País: Canadá
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
SK Bioscience Co., Ltd.
País: Coreia do Sul
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Takis/Rottapharm Biotech
País: Itália
Tecnologia: vacina de DNA
Universidade Mahidol/Organização Farmacêutica do Governo (GFO)/Icahn School of Medicine of Hospital Mount Sinai
País: Tailândia/EUA
- Acordo no Brasil: Instituto Butantan
- Tecnologia: vetor viral replicante
VBI Vaccines Inc.
País: EUA
Tecnologia: VLPs
POP Biotechnologies/EuBiologics Co., Ltd.
País: Coreia do Sul
Tecnologia: aplicação direta de proteínas ou fragmentos delas
Sanofi Pasteur e Translate Bio
País: França
Tecnologia: mRNA
Daiichi Sankyo Co., Ltd.
País: Japão
Tecnologia: RNA mensageiro
Instituto de Vacinas e Medicamentos Biológicos, Vietnã
País: Vietnã
Tecnologia: RNA mensageiro
Instituto Nacional de Vacinas Serum
País: China
Tecnologia: fragmentos de proteínas
Elixirgen Therapeutics, Inc.
País: EUA
Tecnologia: RNA mensageiro
KM Biologics Co., Ltd.
País: Japão
Tecnologia: vírus inativado
Centro Alemão de Pesquisa em Infectologia
País: Alemanha
Tecnologia: vetor viral não replicante
Na etapa que inaugura a fase clínica dos ensaios, o teste é feito, pela primeira vez, com dezenas de seres humanos saudáveis. A ideia é ver se o fármaco é seguro e não causa efeitos colaterais. Esta fase de pesquisa pode demorar alguns meses, e muitas candidatas a vacina falham. Quando há urgência, autoridades regulatórias permitem que ela seja executada de forma combinada com a fase seguinte.
Imperial College London
País: Reino Unido
Tecnologia: RNA
Universidade de Oxford
Tecnologia: adenovírus como vetor (vacina oral)
Vaxart
País: Estados Unidos
Tecnologia: adenovírus como vetor (vacina oral)
Ludwig-Maximilians - Universidade de Munique
País: Alemanha
Tecnologia: usa vírus como vetor
Hospital Universidade Tuebingen
País: Alemanha
Tecnologia: proteínas ou fragmentos delas
Symvivo
País: Canadá
Tecnologia: DNA
City of Hope
País: Estados Unidos
Tecnologia: vetor viral replicante
Entos Pharmaceuticals Inc.
País: Canadá
Tecnologia: subunidades de proteínas
Universidade de Chulalongkorn
País: Tailândia
Tecnologia: vacina de RNA
Shenzhen Geno-Immune Medical Institute
País: China
Tecnologia: usa vírus como vetor
Codagenix/Serum Institute of India
País: Estados Unidos e Índia
Tecnologia: vírus atenuado
Adimmune Corporation
País: Taiwan
Tecnologia: subunidades de proteínas
Providence Health & Services
País: Estados Unidos
Tecnologia: vacina de DNA
Altimmune, Inc.
País: Estados Unidos
Tecnologia: vetor viral não-replicante
Universidade de Queensland
País: Austrália
Tecnologia: subunidades de proteínas
Universidade de Sidney/Bionet Co./Technovalia
País: Austrália/Reino Unido
Tecnologia: vacina de DNA
Bharat Biotech
País: Índia
Tecnologia: vetor viral não-replicante (vacina oral)
Providence Therapeutics
País: Canadá
Tecnologia: vacina de mRNA
GlaxoSmithKline
País: Alemanha
Tecnologia: vacina de mRNA
SK Bioscience Co., Ltd.
País: Coreia do Sul
Tecnologia: subunidades de proteínas
Gritstone Oncology
País: EUA
Tecnologia: vetor viral não-replicante
Walter Reed Army Institute of Research (WRAIR)
País: EUA
Tecnologia: subunidades de proteína
Organization of Defensive Innovation and Research
País: Irã
Tecnologia: vírus inativado
Meissa Vaccines, Inc.
País: EUA
Tecnologia: vírus atenuado
Conselho de Pesquisa Científica e Tecnológica da Turquia
País: Turquia
Tecnologia: partículas semelhantes a vírus (VLP)
Jiangsu Rec-Biotechnology
País: China
Tecnologia: subunidades de proteína
Koçak Farma
País: Turquia
Tecnologia: vírus atenuado
Tetherex Pharmaceuticals Corporation
País: Estados Unidos
Tecnologia: vetor viral não-replicante
Universidade de Radbound
País: Holanda
Tecnologia: partículas semelhantes a vírus (VLP)
Senai Cimatec/Fiocruz
País: Brasil
Tecnologia: vacina de mRNA
Conselho de Pesquisa Científica e Tecnológica da Turquia (Tubitak)
País: Turquia
Tecnologia: vírus atenuado
ModernaTX, Inc.
País: EUA
Tecnologia: mRNA
Laboratorio Avi-Mex
País: México
Tecnologia: vírus recombinante de Newcastle Disease (NDV)
Hospital Oriental de Xangai e Stemirna Therapeutics
País: China
Tecnologia: mRNA
OSE Immunotherapeutics
País: França
Tecnologia: subunidades de proteínas
VaxForm
País: EUA
Tecnologia: subunidades de proteínas
Pesquisa pré-clínica
São os ensaios feitos antes dos testes em humanos, envolvendo, por exemplo, entender como o patógenos agridem o organismo do hospedeiro e a busca por possíveis antígenos. Pode demorar vários anos até esse corpo de conhecimento ser sólido o suficiente.
No caso da vacina para conter o vírus SarsCoV-2, uma forma de encurtar o prazo é, nesta etapa, aproveitar o conhecimento adquirido sobre os vírus da Sars (síndrome respiratória aguda grave) e Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio), ambos coronavírus.
Outros trâmites que podem retardar o processo
- Construção de fábricas Via de regra a construção da fábrica pode levar anos e só acontece após a aprovação da vacina, dado que ela pode se mostrar insegura ou ineficaz em alguma das etapas de pesquisa clínica, e a obra se torna um investimento perdido. Com a pandemia do novo coronavírus, porém, grandes indústrias e consórcios estão considerando a construção de fábricas em paralelo à realização dos ensaios clínicos.
- Produção em larga escala Produzir uma vacina requer equipamentos específicos e técnicas também específicas –enquanto algumas vacinas são produzidas após a infecção de ovos de galinha com vírus, outras dependem da produção de antígenos por micro-organismos, por exemplo. Quando se deseja acelerar o processo, inicia-se a produção industrial com a comprovação de eficácia parcial às autoridades reguladoras. No caso da vacina para Covid-19, a Anvisa aceitará 50% de eficácia.
- Distribuição Além de garantir a quantidade necessária para imunizar potencialmente toda a humanidade, é preciso ter meios para que ela consiga chegar aos diversos países. Para encurtar o prazo, a vacina pode começar a ser distribuída antes mesmo de que sua eficácia esteja totalmente comprovada, e pode ser empregada para imunizar profissionais de saúde e segurança, por exemplo.
Fontes: Diego Moura Tanajura (Universidade Federal de Sergipe), NIH, Universidade Harvard, Universidade de Oxford
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