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Brasil chega a 6,2 milhões de casos de Covid-19 em mais um dia com alto número de infecções

País também registrou 698 mortes e já soma mais de 171 mil óbitos, mostra consórcio de imprensa

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São Paulo

O Brasil chegou a 6.204.570 de casos de Covid-19, nesta quinta-feira (26), dia em que houve registro de 37.672 infecções pelo novo coronavírus. O país também documentou 698 mortes pela doença, chegando com isso a 171.497 óbitos desde o início da pandemia.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 479, o que representa um cenário de aumento de mortes em relação à média de 14 dias atrás. Nas últimas semanas, o país variou entre situações de queda da média e estabilidade.

A média recente, porém, foi afetada por um apagão de dados de alguns estados. De toda forma, dados do país e especialistas que os acompanham têm apontado tendências de aumento de casos de Covid-19.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Chama a atenção o número de casos no Sul do país, que representam cerca de 34% (12.714) do total nacional. A região ambém apresenta aumento da média móvel de mortes em relação a 14 dias atrás. Sudeste e Norte também apresentam aumento. O Nordeste tem estabilidade da média.

Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe apresentam aumento da média móvel de mortes.

Amapá, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Rondônia estão em estabilidade. Os demais estados e o Distrito Federal apresentam queda.

Mortes nos estados

  • AC

    1 (total 757)

  • AL

    5 (total 2.399)

  • AM

    13 (total 5.062)

  • AP

    Não informou os dados (total 864)

  • BA

    28 (total 8.748)

  • CE

    12 (total 9.909)

  • DF

    9 (total 4.132)

  • ES

    31 (total 4.727)

  • GO

    8 (total 6.659)

  • MA

    5 (total 4.413)

  • MG

    76 (total 11.009)

  • MS

    16 (total 2.009)

  • MT

    13 (total 4.316)

  • PA

    9 (total 7.051)

  • PB

    16 (total 3.523)

  • PE

    22 (total 9.383)

  • PI

    9 (total 2.764)

  • PR

    41 (total 7.153)

  • RJ

    147 (total 24.351)

  • RN

    16 (total 2.854)

  • RO

    8 (total 1.689)

  • RR

    3 (total 772)

  • RS

    63 (total 8.007)

  • SC

    54 (total 4.652)

  • SE

    7 (total 2.394)

  • SP

    197 (total 44.878)

  • TO

    2 (total 1.212)

O Brasil tem uma taxa de 81,9 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (263.394), e o Reino Unido (57.128), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 80,6 e 86 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (87,1), país com 52.850 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a ultrapassar o Brasil.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 103.597 óbitos, tem 82,1 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 111,6. O país tem 35.685 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 135.223 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 10 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 85,3 mortes por 100 mil habitantes (37.941 óbitos).

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​

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