Descrição de chapéu Coronavírus

Butantan aguarda matéria-prima para produzir mais 8,6 milhões de doses da Coronavac

Lote com 5,4 mil litros de ingrediente ativo chegará na quarta (3)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O Instituto Butantan vai receber nesta semana insumos para produzir mais 8,6 milhões de doses da Coronavac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto paulista, em solo nacional.

A expectativa é que o lote chegue na próxima quarta-feira (3), no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

O governo de São Paulo divulgou as imagens da carga sendo encaminhada ao aeroporto de Pequim, na China, na madrugada deste domingo (31), onde aguarda liberação alfandegária. Distribuídos em contêneires e levados em sete caminhões até o aeroporto, o lote contém 5,4 mil litros de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), composto que será formulado e envasado no insitutito paulista.

Chegada da terceira remessa da vacina Coronavac no Aeroporto Internacional de Guarulhos desta vez num lote de 1,9 milhão de doses, enviados pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. O quantitativo será encaminhado para depósito do Instituto Butantan.  O Governador João Doria acompanhou a chegada.
Chegada da terceira remessa da vacina Coronavac no Aeroporto Internacional de Guarulhos desta vez num lote de 1,9 milhão de doses, enviados pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. O quantitativo será encaminhado para depósito do Instituto Butantan. O Governador João Doria acompanhou a chegada. - 18.dez.20 - Danilo Verpa/Folhapress

As primeiras doses da vacina Coronavac que desembarcaram no país vieram prontas para uso. Elas se referiam às 6 milhões de doses aprovadas para uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no dia 17 de janeiro.

Após a autorização destas doses iniciais, o Butantan solicitou uma nova autorização à agência, dessa vez referente a outras 4,8 milhões de doses que foram formuladas no instituto a partir das remessas de IFA chinesas. A autorização da agência veio cinco dias depois da solicitação.

Nas últimas semanas, preocupações sobre a liberação por autoridades chinesas da IFA necessária tanto para produzir a Coronavac quanto a vacina da Oxford/AstraZeneca levantaram suspeitas de uma crise diplomática com a China, causada pelo governo Bolsonaro.

A liberação dos insumos ocorreu após reunião do embaixador da China, Yang Wanming, se reunir com figuras do Palácio do Planalto, como o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e com o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também se reuniu com Wanming, na última terça-feira (26), e já havia anunciado a previsão de chegada dos insumos para a próxima quarta-feira (3).

O Butantan afirmou que levará de 15 a 20 dias para produzir as novas doses a partir dos insumos recebidos.

Agora, as novas remessas não precisam mais de autorização da agência, pois a última aprovação já contemplou esse tipo de formulação e envase no país.

Os contêneires vindos da China possuem 200 litros cada, o que permite a produção de 320 mil doses.

Até o momento, o Brasil possui cerca de 12,1 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 10,1 milhões da Coronavac e o restante da Oxford/AstraZeneca. Já foram vacinadas 2.002.455 pessoas no país, segundo dados do consórcio de imprensa.

No estado de São Paulo, o governo vacinou, até às 11h55 deste domingo (31), 388.696 pessoas.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.