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Média móvel de mortes por Covid chega ao maior patamar desde o fim de julho de 2020

Dado chegou a 1.055 e, em 27 de julho, era de 1.069; nesta segunda (25), foram registrados 631 óbitos

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São Paulo

A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil chegou a 1.055, a maior desde o final de julho de 2020, quando era de 1.069.

O Brasil registrou 631 mortes pela Covid-19 e 28.364 casos da doença, nesta segunda-feira (25). Com isso, chegou a 217.712 o total de óbitos e a 8.872.964 o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

Aos domingos, segundas e feriados, os dados de Covid-19 costumam ser menores devido a atrasos de notificação nas secretarias de saúde.

Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.055. O valor da média representa um aumento de 5% em relação ao dado de 14 dias atrás e, com isso, uma situação de estabilidade na média.

Norte e Centro-Oeste têm média móvel de mortes crescente em relação a 14 dias atrás. Nordeste e Sudeste têm média móvel estável, o que não significa uma situação tranquila. Sul apresenta queda.

Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Roraima estão com média móvel crescente. Acre, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins têm média móvel em estabilidade.

Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm queda da média móvel de mortes, também em relação ao dado de 14 dias atrás.

O Brasil tem uma taxa de 103,9 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (420.747), e o Reino Unido (98.723), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 128,8 e 148,5 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (142,1), país com 85.881 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a passar o Brasil.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 149.614 óbitos, tem 118,6 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 123,8. O país tem 39.608 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 153.470 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 11,3 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 105,7 mortes por 100 mil habitantes (47.034 óbitos).

​A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​

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