Descrição de chapéu Coronavírus

Veja histórias de políticos que morreram de Covid-19 no Brasil

Mais de cem familiares enviaram foto de calçados para representar a perda de parente ou amigo; Brasil registrou mais de 200 mil mortes pela doença

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Montagem com sapatos de pessoas mortas pela Covid no Brasil em 2020. Folha fez especial para marcar as 200 mil mortes no país reunindo esses itens pessoais de quem se foi Arquivo Pessoal

São Paulo
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VALDIR JORGE ELIAS (1954-2020) - Arquivo pessoal

VALDIR JORGE ELIAS, 66, prefeito, Viamão (RS)

Prefeito de Viamão (RS), Russinho chegou em casa cansado e com falta de ar. Era julho. Foi a esposa quem lhe tirou os sapatos da foto e preparou o chá de camomila. O prefeito adormeceu e só acordou com a ligação do médico informando que o teste para Covid era positivo. No dia seguinte, a filha o levou ao hospital. Uma semana depois, só voltaram os sapatos para casa.


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RODRIGO APARECIDO SANTANA RODRIGUES (1985-2020) - Arquivo pessoal

RODRIGO S. RODRIGUES, 35, prefeito, Santo Antônio do Aracanguá (SP)

Rodrigo Santana (DEM) era prefeito de Santo Antônio do Aracanguá, cidade de pouco mais de 8.000 habitantes em São Paulo. Já tinha sido vereador e queria se candidatar a deputado. Formado em direito, era agropecuarista e conhecido por amar festas, nas quais cantava. Era hipertenso. O par de sapatos era o usado nas comemorações.


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EDILSON FILGUEIRA (1960 - 2020) - Arquivo pessoal

EDILSON FILGUEIRA, 60, político, Itaguaru (GO)

Conhecido como Didi Filgueira, andou quilômetros durante a campanha quando era candidato pelo PTB à prefeitura. Caminhava com o mesmo sapato marrom, o último que usou antes de adoecer. Eleito no segundo turno, não chegou a saber do resultado. Quando a esposa foi ao hospital para contar sobre a vitória, o quadro havia se agravado e ele morreu no dia seguinte.


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HELENA FRANCISCO DE CARVALHO (1932-2020) - Arquivo pessoal

HELENA F. DE CARVALHO, 88, primeira dama, Muriaé (MG)

Helena mantinha a casa sempre limpa e organizada, pronta para abrir as portas para amigos e familiares, para quem cozinhava pratos da culinária mineira e libanesa, suas duas origens. Em Muriaé, foi primeira-dama e secretária voluntária de assistência social, quando criou cursos para mulheres da zona rural. A oitava bisneta será batizada em sua homenagem.

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