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Brasil bate recorde de casos de Covid-19 e registra mais de 97 mil em 24h, além de 2.639 mortes

País tem enfrentado problemas de dados sobre a doença nos últimos dias

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São Paulo

O Brasil continua a bater recordes na pandemia. Nesta quinta-feira (25), o país registrou 97.586 casos da doença, maior número registrado. Além disso, também foram documentadas 2.639 mortes por Covid.

O recorde de casos anterior era de 90.830, em 17 de março.

Com os dados registrados, o país chegou a 303.726 mortes e a 12.324.765 casos.

Nesta semana, porém, têm sido observados problemas no sistema de registros de dados de Covid. Goiás foi um dos estados que apontaram o problema.

Na quarta, o Ministério da Saúde mudou o sistema de notificação, o que prejudicou registros de mortes em alguns estados, como em São Paulo, e levou a uma queda artificial nos dados. Após críticas, o ministério suspendeu a mudança.

A média móvel de mortes continua elevadíssima: 2.276. A sequência de 25 dias seguidos de recordes na média foi interrompido na quarta, mesmo dia em que houve problemas nos registros de óbitos.

Os dados brasileiros são os aferidos pelo consórcio de veículos de imprensa integrado por Folha, UOL, G1, O Estado de S. Paulo, Extra e O Globo e coletados até as 20h com as secretarias de saúde dos estados.

Coveiros jogando terra nas covas
País vive pior momento da pandemia - Karime Xavier/Folhapress

O consórcio de imprensa também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 22 estados e pelo Distrito Federal.

Já foram aplicadas no total 18.590.208 doses de vacina (14.074.577 da primeira dose e 4.515.631 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.

Isso significa que somente 8,75% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 2,81%, a segunda.

Nas últimas 24 horas, 685.054 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 97.522, a segunda.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​

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