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Rio de Janeiro é o epicentro de casos de Covid-19 no Brasil, diz Eduardo Paes

Atualmente, todas as 33 regiões administrativas do Rio estão com risco alto de coronavírus

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Rio de Janeiro

O prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou nesta sexta-feira (13) que o Rio de Janeiro é hoje o epicentro de casos de Covid-19 no país e cobrou agilidade do Ministério da Saúde na distribuição de imunizantes ao município.

“O número de casos está aumentando. Graças às vacinas, os óbitos não estão aumentando. Mas, certamente, existe uma situação ruim na cidade.” A declaração foi feita durante coletiva de divulgação do 32º Boletim Epidemiológico da Covid-19.

Imagem em primeiro plano mostra Eduardo Paes de máscara sentado de frente para uma mesa. Ao lado dele, há outras duas pessoas, uma sentada e outra em pé.
Prefeito Eduardo Paes (PSD) durante coletiva nesta sexta-feira (13) - Prefeitura do Rio no YouTube

Atualmente, todas as 33 regiões administrativas do Rio estão com risco alto de Covid-19. A cidade também observa o avanço da delta, variante que preocupa por ser mais transmissível.

Na coletiva, o secretário de saúde da cidade, Daniel Soranz, salientou que a população deve manter as medidas protetivas contra o coronavírus, como uso de máscaras. “É importante que as pessoas tenham a consciência de que a pandemia ainda não acabou.”

Apesar do cenário preocupante, o município vem tendo problemas para vacinar a população. No sábado (7), Paes usou o Twitter para cobrar celeridade do Ministério da Saúde. “Bora distribuir. Só 5% dos internados no Rio tomaram vacina. Ou seja, elas funcionam e SALVAM VIDAS! #boradistribuir", escreveu.

Depois de ter sido suspensa na quarta-feira (11) pela demora na chegada dos imunizantes, a vacinação por faixa etária foi retomada nesta sexta-feira após a cidade receber mais de 150 mil doses. Paes disse, porém, que vai continuar cobrando publicamente o Ministério. “Não acho que seja aceitável que a gente viva a situação que a gente vive e que não haja uma operação de guerra montada.”

O prefeito justificou as cobranças porque pretende concluir a vacinação de quem tem 18 anos para imunizar novamente os idosos.

“A minha ansiedade de chegar logo nos 18 anos é que estou convencido de que a gente precisava aplicar o reforço vacinal nas pessoas mais velhas. Eu quero gente acima dos 60 anos se vacinando de novo", disse ele.

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