Países vêm tomando uma série de medidas para tentar barrar a disseminação de uma nova cepa do novo coronavírus.
A ômicron foi classificada como uma "variante de preocupação". As primeiras evidências sugerem que ela oferece um risco elevado de reinfecção.
A variante foi detectada na África do Sul no início deste mês e relatada à OMS (Organização Mundial da Saúde) na última quarta-feira (24).
A ômicron é responsável pela maioria das infecções encontradas na província mais populosa da África do Sul, Gauteng, nas últimas duas semanas. O número de casos "parece estar aumentando em quase todas as províncias" do país, segundo a OMS.
Mas o ministro da Saúde da África do Sul diz que "não há absolutamente nenhuma necessidade de pânico".
"Já estivemos nesta posição antes", acrescentou Joe Phaahla, referindo-se à variante beta detectada na África do Sul em dezembro passado.
A ômicron também já foi detectada em outros países, enquanto nações fechando suas fronteiras para viajantes do sul da África para tentar barrar a entrada do vírus.
Ao mesmo tempo, os programas de imunização estão acelerando a aplicação das doses de reforço na tentativa de prevenir casos graves e mortes.
Por sua vez, a China disse que distribuirá 1 bilhão de doses de imunizantes para países africanos para tentar aumentar os níveis de vacinação locais.
A desigualdade entre países ricos e pobres na imunização contra o coronavírus tem sido bastante criticada e um ponto de preocupação entre especialistas.
Mas por que a Ômicron preocupa? Como ela é detectada?
Afinal, o que são essas variantes e quantas existem até agora?
A BBC News Brasil preparou os gráficos a seguir para ajudar a tirar essas e outras dúvidas. Confira.
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