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MPF apura aplicação de vacina vencida em crianças na PB, diz Queiroga

Cerca de 60 crianças em Lucena, na Paraíba, receberam imunizantes de adultos e com validade ultrapassada

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Brasília

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o MPF (Ministério Público Federal) está acompanhando o caso da aplicação de doses erradas em crianças que foram se vacinar contra a Covid-19.

Cerca de 60 crianças em Lucena, na Paraíba, receberam imunizantes vencidos e de adultos antes de as doses pediátricas chegarem ao país.

"Já foi instaurado um processo administrativo para apurar as responsabilidades. O Ministério Público Federal acompanha o caso. Naturalmente que nós não queremos buscar punição de ninguém, mas é claro que tem que ser averiguado para que eventos como esse não voltem a acontecer", disse o ministro em entrevista à CNN Brasil.

Mão com luva segura seringa com vacina pediátrica
Vacina contra a Covid para crianças - Lukas Barth - 15.dez.2021/Reuters

O ministro afirmou que a pasta monitora todos os casos e que chegou a conversar com o prefeito da cidade, Leo Bandeira (Solidariedade), com as autoridades sanitárias e com a mãe de uma das crianças que recebeu a vacina errada.

A imunização dessa faixa etária entrou no plano nacional de vacinação do ministério no dia 5 de janeiro. As primeiras doses chegaram ao Brasil no dia 13 de janeiro.

Queiroga destacou que as vacinas devem ser aplicadas conforme a orientação do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid em crianças de 5 a 11 anos em salas exclusivas. Além disso, para o público infantil, a pasta diz que deve ser evitado o sistema drive-thru.

A orientação do ministério é que as crianças sejam separadas de ambientes onde são usados imunizantes de outras marcas ou em apresentação distinta, para adultos, no caso da Pfizer.

Além disso, a imunização deve começar após treinamento completo das equipes de saúde que farão a aplicação das doses nas crianças.

A justificativa é que a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do imunizante.

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