A repórter de saúde e ciência Ana Bottallo, da Folha, ganhou o 1º Prêmio Infovacina de Jornalismo, voltada para reportagens sobre vacinas, na categoria Explicativo e Serviço.
O texto premiado foi "Tecnologia de vacinas contra a Covid pode beneficiar doenças negligenciadas", que aborda como as novas técnicas de desenvolvimento de vacinas com RNA mensageiro podem ser investigadas para as chamadas doenças tropicais negligenciadas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças tropicais negligenciadas afetam 2 bilhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 500 milhões de crianças, e são diretamente responsáveis por mais de 200.000 mortes anualmente.
Os avanços tecnológicos na ciência nas últimas décadas, somados às iniciativas de instituições de pesquisa com farmacêuticas, têm possibilitado chegar cada vez mais perto de imunizantes contra zika, chikungunya e dengue.
A reportagem explorou essas e outras iniciativas e como as pesquisas desses imunizantes têm surgido no Brasil.
O grande prêmio de Jornalismo do Infovacina foi dado à reportagem de Yael Berman, da Agence France Presse, "Certificados usados na Alemanha nazista não são comparáveis ao passaporte sanitário da Covid-19".
Na mesma premiação, a reportagem "Não há como vacinas criarem variantes do coronavírus, explicam cientistas", de Fred Santana, do site Vocativo, ganhou na categoria Checagem. Já na categoria Conteúdo Exclusivo, a reportagem "Deserto da vacina", de Mariana Hallal, do Estadão, foi vencedora.
A premiação faz parte do programa de mentoria jornalística Infovacina, organizado pela Agência Bori, com apoio do Sabin Vaccine Institute e do Instituto Serrapilheira.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.