O Brasil registrou 274 mortes por Covid e 23.393 casos da doença, nesta terça (1º). Com isso, o país chega a 649.717 mortes e 28.809.465 casos registrados de Covid-19 desde o início da pandemia.
A média móvel está em queda nos últimos sete dias, com 598, redução de 26% em relação a duas semanas atrás. A média móvel de casos também caiu, chegando a 65.370 casos. Há duas semanas, esse número era de 127.077 (redução de 46%).
O recurso estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados, é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus.
As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 18 estados.
O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022.
Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.
O Brasil registrou 161.282 doses de vacinas contra Covid-19, nesta terça. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 28.817 primeiras doses, 30.347 segundas doses. Além disso, foram registradas 106.238 doses de reforço. O número de doses únicas da Janssen foi revisado para baixo e, assim, foram registradas 4.120 doses a menos do imunizante nas últimas 24 horas.
Ao todo, 172.634.853 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Já são 155.194.905 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Quanto às doses de reforço, foram aplicadas 64.504.743.
Assim, o país já tem 80,36% da população com a 1ª dose e 72,24% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen, e 30,03% da população com reforço vacinal.
Mesmo quem recebeu as duas doses de uma vacina ou a dose única da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
FEVEREIRO TERMINA COM MAIOR NÚMERO DE CASOS REGISTRADOS DE COVID
O mês de fevereiro de 2022 registrou o maior número de casos da Covid desde o início da pandemia: foram registradas 3.331.967 infecções. No mês anterior, com a explosão de casos causados pela ômicron, foram 3.253.579 novos registros.
O número elevado de casos, mesmo em um mês com menor número de dias, foi impulsionado pelos registros de mais de cem mil casos e pelo registro, em um único dia, de 286.050 casos, o recorde desde o início da pandemia, no dia 3 de fevereiro.
Já em dezembro, o ataque cibernético que deixou os sistemas do Ministério da Saúde fora do ar por mais de um mês provocou um apagão de casos: foram registrados apenas 192.178, mesmo com o país vivendo uma epidemia conjunta de gripe e Covid.
Além da alta de casos, o mês de fevereiro registrou média móvel acima de 800 por dezesseis dias consecutivos. Quanto à média móvel de casos, foram 21 dias acima de cem mil casos desde o dia 1º de fevereiro.
Mesmo com a alta de casos no último mês, o ministro da saúde Marcelo Queiroga já avalia flexibilizar as medidas de contenção do vírus, como uso de máscaras e distanciamento físico, e mudar a classificação da pandemia para uma endemia, apesar da ressalva de especialistas de não ser o momento ainda.
Contudo, os últimos quatro dias foram marcados por aglomerações nas praias, blocos clandestinos de carnaval e festas com milhares de pessoas, mesmo com o cancelamento oficial do Carnaval pelo poder executivo em 14 capitais do país, incluindo São Paulo, Recife, Rio e Salvador.
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