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Brasil tem média de casos de Covid abaixo de 20 mil pela 1ª vez em mais de 3 meses

País registrou 145 mortes pela doença e mais de 20 mil infecções nesta quinta

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São Paulo

Pela primeira vez em mais de três meses, o Brasil teve média móvel de casos abaixo de 20 mil. Nesta quinta-feira (14), a média foi de 19.294, queda de 21% em relação ao dado de duas semanas atrás. A última vez em que a média ficou abaixo desse valor foi em 6 de janeiro deste ano, quando era de 17.100.

Nesta quinta, foram registrados 145 mortes por Covid e 20.167 casos da doença. Com isso, o país chega a 661.855 vidas perdidas e a 30.229.443 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

O Rio de Janeiro não atualizou os dados da pandemia nesta quinta. As atualizações só serão retomadas no estado na próxima segunda-feira.

A média móvel de óbitos agora é de 117 por dia, redução de 43% em relação ao dado de duas semanas atrás.

​Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

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SAO PAULO, SP, 27.04.2021: COTIDIANO - CORONAVIRUS - Ensaio em cemitério para o dia em que o Brasil atinge 400 mil mortos por Covid-19. Na foto, vista aérea de enterro efetuado ao lado de sepultadores preparando covas e recolhendo restos humanos no Cemitério Vila Formosa, na tarde desta terça-feira. (Foto: Mathilde Missioneiro/Folhapress) **EXCLUSIVO FOLHA** - Folhapress

Em relação à vacinação, o Brasil registrou 473.389 doses de vacinas contra Covid-19 nesta quinta. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 45.953 primeiras doses e 117.794 segundas doses. Também foram registradas 54.735 doses únicas e 254.907 doses de reforço.

A Bahia teve registro negativo de doses únicas (-132). Minas Gerais também teve registros negativos de primeiras doses (-1.689) e doses únicas (-21). O Piauí teve registro negativo de primeiras (-158) e segundas doses (-255).

Ao todo, 176.424.885 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil —157.783.222 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 162.579.869 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 82,12% da população com a 1ª dose e 75,68% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 83.024.537 pessoas já tomaram dose de reforço, o que representa 38,65% da população brasileira.

O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 54,66%, totalizando 11.205.145. Na mesma faixa etária, 21,25% (4.357.300) recebeu a segunda dose ou a dose única.

Os dados da vacinação contra a Covid-19 foram afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, o que levou à falta de atualização em diversos estados por longos períodos de tempo. Neste domingo, as informações foram atualizadas em 17 estados e no Distrito Federal.

O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​

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